sexta-feira, 24 de maio de 2013

CROMOSSOMO - GENÉTICA - Biologia - Trabalho Escolar - Trabalhos Escolares.



CROMOSSOMO

Em 1925, o fisiologista americano Calvin Bridges comprovou que as mudanças morfológicas observadas na mosca-do-vinagre (Drosophila melanogaster) se deviam a alterações provocadas em sua dotação cromossômica. A partir de então, os cromossomos passaram a ser estudados como unidade principal da hereditariedade em diversas disciplinas da biologia, como a citogenética e a engenharia genética.
Os cromossomos, visíveis ao microscópio durante a divisão celular, são estruturas que armazenam as informações hereditárias. Cada célula integrante de um ser vivo contém todas as informações necessárias para reproduzir-se e transmitir suas características à geração seguinte. Essas informações se encontram codificadas nas moléculas de ácido  desoxirribonucléico (ADN), estrutura básica dos genes, que ocupam lugar fixo nos cromossomos. O crescimento do organismo vivo se produz pelo aumento do número de suas células, que se dividem por mitose.


Formação e diferenciação. No ciclo vital da célula distingue-se um período de estabilidade, denominado interfase, e de um período de divisão, ou mitose. No primeiro, as moléculas de ADN, associadas a certas proteínas e às moléculas do ácido ribonucléico, ARN, se apresentam como uma massa de estrutura indefinida denominada cromatina. Ao iniciar-se a divisão da célula, a cromatina torna-se compacta. Isso ocorre porque o ADN duplica sua conformação molecular e adota uma configuração em forma de espiral, em duas seqüências sucessivas. O resultado final dessa compactação são os cromossomos, estruturas com formato de bastonetes, divididos em dois por uma constrição denominada centrômero.
Os cromossomos se apresentam sob diferentes formas e dimensões, mas toda espécie viva possui um número constante deles, com tamanho, estrutura e ordenação características. A apresentação ordenada dos cromossomos de uma mesma espécie, de acordo com sua forma e tamanho, denomina-se cariótipo.
Os cromossomos das células somáticas existem aos pares e por isso tais células se denominam diplóides. Os dois cromossomos de um par são chamados homólogos; em cada par de homólogos, um dos cromossomos é de origem paterna e o outro, de origem materna. Representa-se por 2n o número de cromossomos das células diplóides. No homem, 2n = 46, pois suas células somáticas apresentam 23 pares cromossômicos.
Durante o processo de divisão celular denominado meiose, a célula produz gametas, ou células germinativas responsáveis pela reprodução sexuada, que contêm n cromossomos, ou seja, a metade do número de cromossomos das células somáticas. Denominam-se por isso células haplóides. Os gametas haplóides se unem e formam o zigoto diplóide, o qual se divide por mitoses sucessivas para formar as células somáticas do novo organismo.


Observação microscópica. O microscópio óptico permite acompanhar o processo de divisão celular denominado mitose. Na primeira fase desta, se observa que cada cromossomo se compõe de duas cromátides, filamentos longitudinais unidos pelo centrômero. Ao final da mitose, as cromátides se separam e se convertem em dois cromossomos, portadores das mesmas informações que a célula-mãe, cada um deles pertencente a uma das duas células-filhas. Com o microscópio óptico pode-se observar também o comportamento dos cromossomos durante a meiose.

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