sexta-feira, 31 de maio de 2013

- Biologia, ZOOLOGIA, Trabalho Escolar.


PREÁ

De hábitos sociais bem marcados, o preá só abandona suas tocas à noite, em pequenos bandos, por trilhas que em geral já conhece. É arisco e evita os descampados nessas incursões noturnas em busca do capim novo e dos brotos e folhas de que se nutre.
Mamífero roedor da família dos cavídeos, a mesma do porquinho-da-índia, da paca e da capivara, o preá mais encontrado no Brasil (Cavia aperea) mede de 25 a 30cm. Tem pernas curtas, orelhas pequenas e nenhum vestígio de cauda. O pêlo, áspero, tende ao castanho e ao cinza-escuro, com fios pretos na ponta, castanhos na parte média e brancos junto à pele. As fêmeas procriam duas vezes por ano, de um a quatro filhotes, após um período de gestação de cerca de dois meses. Em bandos de 6 a 16 indivíduos, os preás vivem nas várzeas e beiradas de matas úmidas, onde fazem pequenas galerias nas moitas de capim.
Alguns roedores aparentados com o preá, e tão típicos da América do Sul quanto o C. aperea, estão classificados porém em outros gêneros. É o caso de Galea spixii, cavídeo que ocorre principalmente no Nordeste do Brasil e se distingue pelas manchas brancas que tem junto às orelhas. A espécie Dolichotis patagona, característica da Patagônia, tem porte bem mais avantajado e pode chegar a 75cm de comprimento. À família dos cavídeos pertence ainda o mocó ou rato-das-pedras (Kerodon rupestris), também maior que o preá, de pêlo cinzento, garganta branca e barriga amarelada.

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