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terça-feira, 23 de abril de 2013
Educação física - Desporto - Atividade física - Formação - A educação física e a ciências do esporte - O treinador pessoal - Formação no Brasil - Referências - Ligações externas- (Educação Física - Esportes)
Educação física é uma das áreas do conhecimento humano ligada ao estudo e atividades de aperfeiçoamento, manutenção ou reabilitação da saúde do corpo do ser humano.1 Ela trabalha, num sentido amplo, com prevenção de determinadas doenças.2 É a área de atuação do profissional formado em uma Faculdade de Educação Física. É um termo usado para designar tanto o conjunto de atividades físicas não-competitivas e esportes com fins recreativos quanto a ciência que fundamenta a correta prática destas atividades, resultado de uma série de pesquisas e procedimentos estabelecidos.
Índice
1 Desporto
1.1 Atividade física
2 Formação
2.1 A educação física e a ciências do esporte
2.2 O treinador pessoal
2.3 Formação no Brasil
3 Referências
4 Ligações externas
Desporto
A grande diferença entre Educação Física e desporto/esporte é que enquanto a primeira diz respeito a uma disciplina escolar e a um campo acadêmico, esporte refere-se as diversas modalidades organizadas.
Esta diferença é muito importante pois existem muitas pessoas que consideram estas duas palavras sinônimas.3 Educação Física é uma atividade física planejada e estruturada, com o propósito de melhorar ou manter o condicionamento físico. É também o conjunto de atividades físicas não competitivas, que fundamenta a correta prática destas atividades. Esporte é uma atividade física que, geralmente, envolve a competição, exemplo: futebol profissional.
Atividade física
A diferença entre a Educação Física e a atividade física é que a atividade física é qualquer movimento do corpo, produzido pelo músculo esquelético que resulta em um aumento do gasto energético. Atividade física refere-se ao gasto calórico promovido por uma ação superior físico, como um deslocamento, um movimento físico qualquer. É um conceito cartesiano e linear que aparta e fragmenta a motricidade humana em mero movimento. Já a Educação Física é uma ação planejada e estruturada, que pode utilizar-se de vários elementos como o esporte, a dança, a luta, o jogo, a brincadeira e a atividade física. A Educação Física nasce da maneira como a conhecemos hoje com o advento da modernidade, da sociedade urbana e industrial e a necessidade de preparar e educar os corpos para a produção nas fábricas.
Formação
Para atuação como professor de Educação Física é necessário um curso superior, durante o qual estudará os aspectos filosóficos, psicológicos, cinesiológicos, biomecânicos, fisiológicos, bioquímicos, genéticos, antropométricos e neuromotores das atividades físicas como também suas dimensões sociais e psicomotoras.
Deve ser capaz de orientar jogos e atividades lúdicas corretamente, cuidando da postura correta dos participantes, do respeito às normas do jogo/atividade, de assegurar o interesse de todos e do aproveitamento físico por parte dos jogadores/participantes.4
Deve-se trabalhar as aptidões físicas relacionadas à saúde, o desenvolvimento de qualidades físicas, a condição aeróbia, a resistência muscular localizada, a força, a flexibilidade e o controle da composição corporal.
É interessante ter um programa associado de capacidade aeróbia, resistência localizada e flexibilidade, com a predominância dos fatores preconizados pelo cliente, mas não se esquecendo do equilíbrio entre as outras aptidões, que devem ser constantemente treinados para que permaneçam em níveis satisfatórios.
Em linhas gerais as atividades prescritas são:
Exercícios técnicos: Natação (É considerado 70% técnica e 30% aeróbio)
Exercícios aeróbios: Caminhada, corrida, ciclismo, dança de salão…
Exercícios de força ou resistidos: Musculação, ginástica localizada, hidroginástica…
Exercícios de flexibilidade ou mobilidade: Alongamentos, exercícios de flexibilidade…
A educação física e a ciências do esporte
Existe ainda muita confusão acerca das duas graduações, é muito comum as pessoas confundirem o Curso de Educação Física com o Curso de Esporte ou Ciências do Esporte 5 . No entanto, quem se forma em Educação Física terá matérias mais ligadas às áreas de Ciências Biológicas e da Saúde, preparando-se para uma atuação diretamente ligada ao ensino pedagógico e à aplicação de atividades físicas para pessoas ou grupos, seja em ambientes escolares, seja em academias e centros esportivos. Já o formado em Esporte ou Ciências do Esporte, atua como técnico, preparação física de atletas, gestão e marketing esportivo e organização de eventos esportivos. Em geral, esses profissionais disputam as mesmas vagas no mercado de trabalho 6 .
O treinador pessoal
Na análise e avaliação do atual quadro físico do cliente, bem como, a identificação dos fatores de riscos ou limitantes para a prática de exercícios físicos.
Na escolha das atividades mais indicadas ao nível de aptidão física do cliente e aos objetivos por ele almejados.
Na assessoria e orientação do vestuário, calçados e acessórios para a prática dos exercícios propostos.
Na escolha das melhores condições para a prática de um programa de atividade física: local, horário, temperatura, umidade e outras variáveis que podem influir na execução do programa.
No controle da duração, frequência, intensidade, velocidade de execução, intervalo, e variações das modalidades do programa.
Nas reavaliações, estimando e mensurando a eficiência do programa proposto e quantificando a melhora da aptidão física e nos objetivos almejados pelo cliente, conseguindo dados para um novo planejamento, estabelecendo novos parâmetros a serem trabalhados.
Formação no Brasil
A princípio os profissionais de Educação Física tinham origem militar, mas atualmente existem escolas civis com preparação tão boa quanto institutos militares.
No Brasil, os profissionais da Educação Física têm no Conselho Federal de Educação Física (CONFEF), o órgão principal de organização e normatização das atividades pertinentes a sua área de atuação.
Os Conselhos Regionais de Educação Física (CREFs) são subdivisões do CONFEF nos estados e têm a função de fiscalizar o exercício das atividades próprias dos profissionais de Educação Física. Atualmente são treze CREFs, abrangendo todos os estados brasileiros.
Uma pessoa com bacharel em Educação Física caberá a atuação em clubes, academias, centros esportivos, hospitais, empresas, planos de saúde, prefeituras, acampamentos, condomínios e qualquer espaço de realização de atividades físicas com exceção da escola de educação brasileira.
A escola de educação básica é atendida por aqueles que tem o grau ou título de licenciatura em Educação Física.7 No entanto, esse título também habilita à atuação em ambientes não escolares, como clubes, academias, hospitais, etc.
Os profissionais e estudantes de Educação Física no Brasil possuem uma série de eventos especializados na realização de cursos, entre eles, pode-se destacar, o Congresso Internacional de Educação Física - FIEP, que acontece desde 1986 na cidade de Foz do Iguaçu, com a participação de mais de 55.000 pessoas de 50 países8 , e a apresentação de mais de 9500 trabalhos científicos. O Congresso FIEP, como é conhecido é organizado pelo Prof. Almir Adolfo Gruhn, que atualmente é o Presidente Mundial da Federação Internacional de Educação Física, e disponibiliza anualmente uma série de cursos, eventos paralelos e Congressos Científicos.
Referências
Bioética e Educação Física
A Educação Física
NOVA ESCOLA - REPORTAGEM - Educação Física vai além dos esportes
Educação Física e formação profissional
http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/saude/educacao-fisica-601784.shtml
http://www.mundodastribos.com/bacharel-em-esporte.html
Por que as aulas de Educação Física são importantes para as crianças: http://educarparacrescer.abril.com.br/educacao-fisica/
Dados estatísticos oficiais publicados no site http://www.congressofiep.com/estatisticas, acesso em 10 de março de 2011
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Escalada - Esporte que utiliza as técnicas e movimentos do montanhismo, a prática da escalada, modalidades da escalada, o surgimento da escalada, primeiro campeonato mundial de escalada, equipamentos utilizados na prática da escalada. - (Educação Física - Esportes)
A escalada é um esporte que utiliza as técnicas e movimentos do montanhismo. Pode ser praticada tanto individualmente como em grupo e tem como objetivo exigir o máximo de força e concentração.
Existem várias modalidades de escalada: escalada de bloco, esportiva, artificial, indoor, tradicional, bigwall, alpina e em alta montanha (alpinismo). Na escalada a pessoa deve encontrar diferentes meios para ultrapassar os obstáculos, seja em montanhas ou na parede de uma academia.
A escalada de bloco consiste em subir uma rocha ou um muro de treino, onde se privilegia mais a força física de explosão.
A escalada tradicional caracteriza-se pelos pontos de segurança fixados nas paredes a subir.
Na escalada artificial, o escalador recorre a aparelhos tais como estribo, grampos, móveis, para auxiliar na sua progressão.
Um dos principais aspectos que atrai na escalada, é o fato de poder ser praticada em qualquer cidade, já que pode ser praticada em qualquer lugar que possua uma parede de alpinismo
O surgimento da escalada se deu nos anos 70, com a idéia de um ucraniano. Durante um rigoroso inverno, esse pendurava pedras em sua parede para realizar seus treinos. A idéia logo se propagou entre os escaladores locais, aparecendo então a escalada esportiva.
O primeiro campeonato mundial ocorreu na Itália no ano de 1985. O obstáculo foi uma parede natural. Já em 1987, o campeonato utilizou-se de uma parede artificial.
Os equipamentos básicos utilizados na prática do esporte são: cordas, sapatilha para escalada, capacete. As cordas têm a função de proporcionar segurança ao praticante. As sapatilhas propiciam equilíbrio.
No Brasil, a escalada começou a ser praticada no final da década de 80.
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Futebol americano - Regras - Fundamentos - (Educação Física - Esportes)
O futebol americano ou simplesmente football, como é conhecido nos Estados Unidos, é um esporte competitivo de equipe, cada qual composta de 11 jogadores em cada lado. É um jogo que demanda velocidade, agilidade, capacidade tática e força dos jogadores que se empurram, bloqueiam, perseguem uns aos outros tentando fazer avançar uma bola em território inimigo durante uma hora de tempo de jogo.
No futebol americano há muita violência, com uma linha de frente claramente definida que separa as equipes de ataque e defesa, os jogadores empurram-se mutuamente. Apesar disto existe estratégia e planejamento, cada equipe é formada por até 40 atletas, incluindo um time só de defesa, outro de ataque e um terceiro de especialistas, como os atletas treinados apenas para chutar a bola.
O futebol americano não é muito parecido com o futebol, porém é oriundo do rugby, que evoluiu a partir do futebol, quando os jogadores começaram a transportar a bola nas mãos.
A forma atual do futebol americano apareceu de uma série de três jogos entre a Havard e a Yale, de Mackenzie, em 1867. O futebol americano é uma mania nos Estados Unidos, superou o baseball como o esporte mais popular da nação desde os anos 90.
O jogo tem duração de 1 hora, sendo dividido em duas metades separadas por um intervalo. Cada metade é composta de dois quartos com a duração de 15 minutos. O objetivo do jogo é fazer com que a bola chegue até ao fim do campo adversário e somar pontos. O futebol americano é uma modalidade aeróbica que movimenta todos os membros do corpo, aumentando a capacidade respiratória.
O campo utilizado é um retângulo com 109,73 m de comprimento e 48,76 m de largura, delimitado por linhas laterais ao longo do comprimento e linhas finais ao longo da largura.
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Futebol americano - Regras - Fundamentos - (Educação Física - Esportes) - Nomenclatura 2 História 3 Popularidade 3.1 Popularidade no Brasil 4 Ligas profissionais, universitárias e outras 5 O jogo 5.1 Objetivo do jogo 5.2 Duração, chute inicial e safety punt 5.3 Formas de pontuar 6 O campo de jogo 7 Explicação do jogo 7.1 Jogadas de scrimmage 7.2 Fazer avançar a bola 7.3 Situações de quarto down 8 Posições em campo do futebol americano 8.1 Ataque 8.1.1 Recebedores 8.1.2 Running Backs 8.1.3 Linha de bloqueadores 8.2 Defesa 8.3 Special Teams 9 Penalidades 9.1 Penalidades contra o ataque 9.2 Penalidades contra a defesa 9.3 Penalidades contra qualquer equipe 10 Lesões 11 Dopping 12 Super Bowl 12.1 Campeões do Super Bowl
No futebol americano há muita violência, com uma linha de frente claramente definida que separa as equipes de ataque e defesa, os jogadores empurram-se mutuamente. Apesar disto existe estratégia e planejamento, cada equipe é formada por até 40 atletas, incluindo um time só de defesa, outro de ataque e um terceiro de especialistas, como os atletas treinados apenas para chutar a bola.
O futebol americano não é muito parecido com o futebol, porém é oriundo do rugby, que evoluiu a partir do futebol, quando os jogadores começaram a transportar a bola nas mãos.
A forma atual do futebol americano apareceu de uma série de três jogos entre a Havard e a Yale, de Mackenzie, em 1867. O futebol americano é uma mania nos Estados Unidos, superou o baseball como o esporte mais popular da nação desde os anos 90.
O jogo tem duração de 1 hora, sendo dividido em duas metades separadas por um intervalo. Cada metade é composta de dois quartos com a duração de 15 minutos. O objetivo do jogo é fazer com que a bola chegue até ao fim do campo adversário e somar pontos. O futebol americano é uma modalidade aeróbica que movimenta todos os membros do corpo, aumentando a capacidade respiratória.
O campo utilizado é um retângulo com 109,73 m de comprimento e 48,76 m de largura, delimitado por linhas laterais ao longo do comprimento e linhas finais ao longo da largura.
Futebol Americano - Trabalho Escolar Completo
Outros nomes Football, Gridiron
Autoridade máxima IFAF
Ano de criação 1869
Origem Estados Unidos
Participantes 11 por time
Local de disputa Campo
Duração 60min divididos em 4 tempos de 15min.
Pontuação Touchdown: 6 pontos
Field Goal: 3 pontos
Conversão de 2 pontos: 2 pontos
Safety: 2 pontos
Extra Point: 1 ponto
Equipamento Bola
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O futebol americano, conhecido nos Estados Unidos simplesmente como football ("futebol", em português),1 e em alguns outros países de língua inglesa como gridiron,2 é um desporto de equipe e de contato que surgiu de uma variação do rugby e que recompensa a velocidade, agilidade, capacidade tática e força bruta dos jogadores que se empurram, bloqueiam e perseguem uns aos outros, tentando fazer avançar uma bola em território inimigo durante uma hora de tempo de jogo, que se transforma em três ou quatro de tempo real. É frequente ver no futebol americano uma metáfora para a guerra, com muita violência pessoal a ter lugar dentro do campo, com jogadores pesando 150 kg ou mais a empurrar-se mutuamente com cada grama do seu peso, e com uma linha de frente claramente definida, que se move para trás e para a frente ao longo do campo, separando as equipes de ataque e defesa.
Nomenclatura
O futebol americano nos Estados Unidos é chamado simplesmente de football ao contrário da maioria dos países do mundo que associam a palavra ao futebol. Na verdade essa confusão entre os nomes se dá ao fato do futebol e do rugby terem sido introduzidos praticamente na mesma época no Estados Unidos.
O rugby surgiu na Inglaterra como uma variação do futebol, por isso era formalmente chamado de rugby-football para se diferenciar do futebol controlado pela FA chamado formalmente de association-football. Apesar disso, informalmente os dois desportos eram chamados simplesmente de football, com isso a nomenclatura informal do nome foi carregado junto com o esporte que surgiu com as influências do rugby, sendo que hoje em dia os dois desportos mantém características facilmente reconhecíveis, como no formato da bola (ver artigo Comparação entre rugby e futebol americano).
História
O futebol americano na sua forma atual surgiu de uma série de três jogos entre a Harvard e a Yale, de Mackenzie, em 1867. Os jogadores de McGill jogavam segundo as regras do rugby, ao passo que os da puc jogavam o jogo de Boston, mais próximo do futebol europeu. Como era frequente acontecer nesses tempos de quase inexistência de regras universais, as equipes jogavam com alternância de regras de modo a que ambas tivessem uma hipótese justa de vencer. Os jogadores de Harvard gostaram de ter uma oportunidade de correr com a bola, e em 1875 convenceram a Universidade de Yale a adoptar as regras de rugby para o jogo anual entre as duas universidades. Em 1876, Yale, Harvard, Princeton e Columbia formaram a Associação de Futebol Inter-universitária (Intercollegiate Football Association), que usava as regras de rugby à exceção de uma ligeira diferença na atribuição de pontos.
Em 1887, Walter Camp introduziu as escaramuças no lugar das formações (scrums) do rugby. Em 1892, foi introduzido o sistema de downs para contrariar a estratégia de Princeton e de Yale de controlar a bola sem tentar concretizar. Em 1883 reduziu-se o número de jogadores, a pedido de Camp, para onze, e Camp introduziu o arranjo, que em breve se transformaria em standard, de linha ofensiva de sete homens com um quarterback, dois halfbacks, e um fullback.
Na década de 1890, formações ofensivas entrecruzadas como a cunha voadora tornaram o jogo extremamente perigoso. Apesar de terem sido implantadas restrições à cunha voadora e outras precauções, em 1905 dezoito jogadores foram mortos em jogos. O presidente Theodore Roosevelt informou às universidades de que o jogo teria de ser tornado mais seguro. No entanto, foi só em 1910, depois de mais mortes, que as formações entrecruzadas foram banidas.
O passe de costas foi colocado em 1906. Em 1912 o campo foi colocado nas suas dimensões anteriores, o valor de um touchdown foi aumentado até aos 6 pontos, e acrescentou-se um quarto down.
Popularidade
O futebol americano é o esporte mais popular dos Estados Unidos. Na imagem o FedEx Field, um dos maiores estádios da NFL, com capacidade para 91 mil pessoas.
O futebol americano é extremamente popular nos Estados Unidos. Desde os anos 1990, passou mesmo o baseball como o esporte mais popular da nação. A liga profissional, a National Football League (NFL), que consiste de 32 equipes, é muito popular. O seu jogo do título, o Super Bowl, tem uma audiência anual de quase metade dos lares com TV americanos, e é também emitido para 150 outros países em cerca de 30 idiomas diferentes. As quinze maiores audiências da história da televisão americana foram em jogos de Super Bowl[carece de fontes?].
O futebol americano universitário é tão popular quanto a liga profissional, e muitos colégios e universidades participam na NCAA (National Collegiate Athletic Association), primeira divisão de futebol universitário, lotando consistentemente enormes estádios. Os jogos universitários são também transmitidos pela televisão para grandes audiências. Muitas das instituições integrantes de divisões inferiores de futebol e da National Association of Intercollegiate Athletics (NAIA) têm uma variedade de equipes de futebol americano, e o mesmo acontece com muitas escolas secundárias. Existem também equipes amadoras, de clubes e juvenis (como as equipes das ligas Pop Warner).
Além destas ligas e equipes, agora também já existe a Copa do Mundo de Futebol Americano.
Popularidade no Brasil
A primeira transmissão televisiva do futebol americano na América do Sul foi em 1969 pela TV Tupi, as transmissões não eram ao vivo, o canal recebia a gravação dos jogos da CBS. As transmissões eram narradas por Walter Silva, logo na primeira transmisão ele pediu ajuda aos telespectadores que conheciam do esporte, na outra semana os jogos já estavam sendo comentados pelo norte-americano Thomas Noonan.
Após isso o esporte só iria voltar a ter transmissões ao vivo na década de 1990, pela Rede Bandeirantes, do Campeonato de Futebol Americano dos Estados Unidos entre 1994 a 1998. Atualmente o canal ESPN transmite os jogos da temporada NFL de domingo e segunda-feira e o canal aberto Esporte Interativo transmite os jogos às quintas e dois jogos no domingo. A ESPN transmite os jogos de horário nobre dos Estados Unidos, ou seja, o Sunday Night Football (aos domingos, 8:00 ET) e o Monday Night Football (às segundas, 8:30 ET). O BandSports possuía os direitos de transmissão das partidas de transmissão regional nos Estados Unidos, nos horários de 1:00 ET e 4:15 ET, sendo ET o horário da costa leste americana, ou seja, - 4 GMT. Mas em agosto de 2011, o contrato do canal com a liga encerrou-se e não foi renovado, garantindo assim total exclusividade de transmissão do esporte no Brasil pela ESPN em todos os horários.3
Vale ressaltar que a ESPN não escolhe os jogos a serem transmitidos no Brasil, já que recebe o seed diretamente da NBC e da matriz da ESPN. Tais jogos, do SNF e do MNF, são escolhidos pelas emissoras americanas antes de começar o campeonato. No SNF, porém, existe um calendário opcional ao final da temporada, após a décima segunda rodada, para que a NBC transmita os jogos de equipes que estão na briga pela vaga nos playoffs.
O crescimento da popularidade levou à criação de diversas entidades que buscam a formação de atletas, organização de campeonatos e início de profissionalização do esporte no país. Atualmente as seguintes entidades administram o FA brasileiro:
Nacionais
AFAB - Associação de Futebol Americano do Brasil - Entidade máxima no Brasil, que tem a chancela da Seleção Nacional e do quadro de arbitragem em Torneios Nacionais .
LBFA - Liga Brasileira de Futebol Americano - Entidade organizadora do Campeonato Nacional criada em 2010
Regionais
ANEFA - Associação Nordestina de Futebol Americano
Estaduais
LAFA - Liga Amazonense de Futebol Americano
FCFA - Federação Cearense de Futebol Americano
AFAP - Associação de Futebol Americano Potiguar
AMFA - Associação Amazonense de Futebol Americano
FeFARJ - Federação de Futebol Americano do Rio de Janeiro
LCFA - Liga Catarinense de Futebol Americano
LPFA - Liga Paulista de Futebol Americano
FPFA - Federação Paranaense de Futebol Americano
LESFA - Liga do Espírito Santo de Futebol Americano
O esporte no Brasil começou a ser praticado de forma amadora, sem o uso das proteções obrigatórias, em quadras de areia ou em praias. Há cerca de 5 anos, as equipes começaram a pensar em importar os equipamentos e jogar na grama. Começava então a evolução do Futebol Americano no Brasil.
Em 2009 aconteceu o primeiro campeonato nacional com todos os equipamentos obrigatórios. Foi o Torneio Touchdown, que contou com 8 equipes. Um ano depois, em 2010, as oito equipes que formaram o Torneio Touchdown fundaram a Liga Brasileira de Futebol Americano LBFA, com o 1º ano com quatorze equipe das Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste do Brasil; e outras sete equipes disputaram o Torneio Touchdown nesse mesmo ano.
Esse ano teremos o torneio da LBFA com 12 equipes e o Torneio Touchdown com 14 equipes.
A AFAB montou em 2007 uma Seleção Brasileira de Futebol Americano, que disputou um amistoso no Uruguai contra a seleção da casa. O placar do jogo foi 20 a 17 para os uruguaios.4
Ligas profissionais, universitárias e outras
O campeonato universitário de futebol americano nos Estados Unidos é muito popular, a ponto de lotar os estádios e ser exibido nos principais canais de televisão.
Partida de futebol americano disputada no Brasil entre Caxias Panzers e Jaraguá Breakers válida pelo Campeonato catarinense.
Nos Estados Unidos e no Mundo, joga-se futebol americano a muitos níveis:
Futebol profissional
Futebol americano feminino
Futebol americano de arena - (profissional) jogado em recinto fechado
Futebol americano universitário - jogado por muitas instituições americanas de ensino superior (muito popular)
Futebol americano escolar - jogado pela maioria das escolas secundárias
Futebol americano amador e juvenil
Flag Football - sem empurrar e praticamente sem tackle; quase exclusivamente amador
As descrições nesta página baseiam-se principalmente nas regras actuais da Liga Nacional de Futebol (National Football League, NFL, 1920-actualidade). Onde essas regras forem diferentes das do futebol americano universitário, uma nota será feita.
As regras profissionais, universitárias, escolares e amadoras são semelhantes. A pequena Liga de Futebol de Arena (Arena Football League) (1987-actualidade) joga uma adaptação do futebol americano para recinto fechado, jogada a um ritmo mais elevado, num campo menor com linhas laterais incorporadas - as extremidades da grelha coincidem com paredes almofadadas semelhantes às que se encontram no outfield de um campo de baseball. O flag football e o touch football são versões de futebol americano sem empurrões.
Algumas ligas profissionais deixaram de existir: a Liga Mundial de Futebol (World Football League, WFL, 1974-75), a Liga de Futebol dos Estados Unidos (United States Football League, USFL, 1983-1985), a XFL (XFL, 2001), a Conferência de Futebol de Toda a América (All America Football Conference, 1946-1949), a Liga Mundial de Futebol Americano (World League of American Football, WLAF, 1991-1993 - que hoje em dia é a NFL Europa), e a liga que é por muitos considerada a génese do moderno futebol americano profissional, a Liga de Futebol Americano (American Football League, AFL, 1960-1969). A NFL fundiu-se com a Liga de Futebol Americano (AFL) em 1970, depois de a AFL começar ter sucesso no aliciamento de estrelas da NFL. Depois da fusão, a NFL adoptou características inovadoras praticadas pela AFL, tais como nomes dos jogadores nas camisas, relógios oficiais no placar (na NFL era frequente que os relógios no campo e no placar discordassem, o que gerava confusão), e a conversão de dois pontos. Mesmo antes da fusão, a NFL adoptou os conceitos revolucionários da AFL de transmissões televisivas e da partilha das receitas de bilheteira e das transmissões televisivas pelas equipas da casa e visitante. Ao fim de algum tempo, a NFL acabou por adoptar todos os aspectos pioneiros da Liga de Futebol Americano, excepto o nome.
Desde o ano 2000, tem havido uma onda de ligas profissionais femininas.
O jogo
Jogo de futebol americano entre os Tennessee Titans e os Houston Texans em 2005.
Um jogo de futebol americano consiste de uma série de jogadas de curta duração entre as quais a bola não está em jogo. São permitidas substituições entre as jogadas, o que abre as portas a bastante especialização, uma vez que os treinadores põem em campo os jogadores que pensam servir melhor para a situação específica seguinte. O jogo é muito tático e estratégico. Com 22 jogadores dentro de campo ao mesmo tempo (11 por equipe), cada um com uma tarefa atribuída para a jogada seguinte, as estratégias são complexas.
Objetivo do jogo
O objetivo do jogo é somar mais pontos. A principal jogada é entrar na área ao fundo do campo adversário (endzone) com a posse da bola (touchdown), ganhando 6 pontos e direito a pontapé livre a gol por mais 1 ponto extra, ou mesmo 2 pontos extras, se os jogadores tentarem, ao invés de um pontapé livre ao gol, um passe ou uma corrida. Ou ainda em uma situação onde um jogador com posse de bola é derrubado por um adversário em sua própria (endzone). Tal situação confere dois pontos a equipe do jogador que derrubou o adversário. É a única situação onde um time sem a posse de bola pode pontuar. É a situação análoga ao gol contra do futebol.
Duração, chute inicial e safety punt
O jogo tem a duração de 60 minutos, e é dividido em duas metades separadas por um intervalo. Cada metade consiste de dois quartos com a duração de 15 minutos . As equipes mudam de campo no fim do primeiro e do terceiro quartos. Se um jogo estiver empatado ao fim do tempo regulamentar, joga-se uma prorrogação. As prorrogações obedecem ao método de "morte súbita", o que significa que a equipe que pontuar primeiro, seja de que forma for, ganha.
Um Chute inicial (kickoff, em inglês) é uma jogada especial usada para iniciar cada meio jogo, e também para reiniciar o jogo depois de cada Field goal ou uma tentativa de conversão depois de um touchdown. O chutador da equipe chuta a bola, geralmente desde a sua linha de 35 jardas, embora um chute inicial possa ocorrer de outras zonas do campo devido a uma penalidade na jogada anterior. (Nota: no futebol universitário, a bola também é chutada da linha das 35 jardas). A bola deve ser chutada a partir do chão (e não no ar) e segura, e deve viajar pelo menos 10 jardas. A partir do momento em que a bola tenha viajado 10 jardas para o campo adversário ou tenha sido tocada pelo time que retornará o kickoff, pode ser recolhida por qualquer uma das equipes. Em geral, a bola é simplesmente chutada com força para o campo adversário, mas por vezes uma equipe tenta recuperar o seu próprio pontapé, numa jogada que é conhecida como Onside Kick. Nele a equipe em vez de chutar a bola como um kickoff dá um chute mais curto e tentam pegar a bola de volta(mas isso só é valido se o chute percorrer uma distancia de pelo menos 10 jardas).
Usa-se um safety punt para reiniciar o jogo depois de um safety, mas isso não acontece com frequência. A equipe que foi derrubada na sua zona final (ou endzone) e, portanto, concedeu dois pontos à outra equipe, faz o punt (chute onde a bola é chutada no ar) sua linha de 20 jardas.
Formas de pontuar
Jogador marcando um touchdown.
Tentativa de conversão de field goal.
Pode-se conquistar pontos das formas seguintes:
Touchdown (6 pontos), é conquistado quando um jogador tem a posse legal da bola dentro da zona de finalização (endzone, uma parte de 10 jardas colorida no final de campo) do adversário. Conquistar um touchdown é o principal objetivo da equipe que ataca.
Um ou dois pontos extras podem ser obtidos depois de um touchdown. Fica a decisão da equipe que ataca marcar um ponto extra ou uma conversão de 2 pontos. O "snap" é cometido na linha de 2 jardas (NFL) ou 3 jardas (futebol universitário). A equipe que defende só pode obter pontos durante uma tentativa de conversão da outra equipe no futebol universitário, no qual se um defensor obtiver a posse de bola e a transportar até à zona de finalização adversária, a sua equipe obtém dois pontos. Esta regra foi adotada pela NCAA em 1990, mas não se usa em mais lugar nenhum.
Um ponto extra, com o valor de 1 ponto, obtém-se da mesma forma que um gol de campo (field goal) durante as jogadas normais.
Uma conversão de dois pontos é obtida da mesma forma que um touchdown durante as jogadas normais.
Um Field Goal, que vale 3 pontos, é conquistado colocando a bola no chão e a acertando entre as traves verticais amarelas de gol atrás da endzone. (Se a tentativa for falhada, a bola é devolvida à linha de scrimmage original - na NFL, o local do pontapé -, e a posse é dada à outra equipe.) É comumente utilizado em situações de quarto down ou no final de uma partida para conseguir a vitória. Existe também o drop-kick semelhante a jogada do Rugbi mas esta jogada é extremamente rara no jogo atual,o último foi feito por Aaron Fitzgerald da University of LaVerneThe em 10 de novembro de 1990 contra Claremont-Mudd-Scripps pela NCAA.
Um Safety, com o valor de 2 pontos, é obtida quando um jogador é derrubado ou sai pelo fundo da sua própria endzone.
O campo de jogo
Um campo de futebol americano.
O campo de jogo é um retângulo com 120 jardas (109,73 m) de comprimento e 53 ⅓ jardas (48,76 m) de largura, delimitado por linhas laterais ao longo do comprimento, e linhas finais ao longo da largura. Existe uma linha de gol a 10 jardas de cada uma das linhas finais e paralela a ambas. As duas linhas de gol estão, portanto separadas por 100 jardas. A área do campo entre as linhas de gol tem o nome de campo de jogo. Para lá das linhas de gol, entre estas e as linhas finais, situam-se as áreas de finalização, ou endzone.5
Dentro do campo de jogo há marcadores adicionais: os marcadores de jarda e as linhas de restrição (inbound lines ou hash marks), a cada jarda ao longo de todo o comprimento do campo. As linhas de restrição, que são linhas curtas perpendiculares aos marcadores de jarda, estão, na NFL, a 70 ¾ pés (21,56 m) das linhas laterais (Nota: as linhas de restrição estão mais perto das linhas laterais no futebol universitário). A cada 5 jardas, os marcadores de jarda estendem-se a toda a largura do campo, e a cada 10 jardas são marcados por números que indicam a distância, em jardas, até à linha de golo mais próxima.
Ao centro de cada linha final situa-se um conjunto de traves, que têm dois postes longos que se estendem por cima de uma barra horizontal em forma de "Y". A distância entre os postes é de 18 ½ pés (5,64 m), e o topo da barra está a 10 pés (3,05 m) de altura.
Explicação do jogo
Um jogo consiste de muitas jogadas individuais. A vasta maioria dessas jogadas são escaramuças. Cada jogada de escaramuça (scrimmage) é um de uma série de downs atribuída à equipe que detém a posse da bola. Estes dois conceitos, de scrimmage e de downs, são fundamentais para o futebol americano e são o que o distingue (e ao futebol canadense da maior parte das outras formas de futebol).
Um conjunto de downs começa com um primeiro down que é atribuído a uma equipe depois de ela ganhar a posse de bola na jogada anterior, ou então depois de progredir um certo número de jardas desde um conjunto de downs anterior. Num primeiro down à equipe com a posse de bola são dados quatro downs' (tentativas) para tentar ganhar 10 jardas (têm um "first and ten", o que significa que têm um primeiro down e que precisam de dez jardas para conseguir outro primeiro down). A linha que uma equipe deve atingir para ganhar um primeiro down é chamada linha a conquistar. À equipe com posse de bola chamada-se equipe ofensiva e à outra equipe defensiva.
Jogadas de scrimmage
Linha de scrimmage.
Cada down é uma jogada de scrimmage. Antes de cada jogada de scrimmage, as duas equipas alinham-se em lados opostos de uma linha de scrimmage, que é determinada pelo ponto onde a bola ficou na jogada anterior. Esse ponto é, na maioria dos casos, a linha de jarda onde a bola parou na jogada anterior adicionado ou subtraído de jardas de penalidade que possam haver. Um down, ou jogada de scrimmage, começa com um snap e termina quando a bola fica morta por qualquer razão. Um snap é uma entrega entre as pernas do central ao quarterback, ou um passe entre as pernas do central ao quarterback ou possivelmente a outro jogador como um punter ou um transportador para uma tentativa de field goal (gol de campo). A bola pode ficar morta, terminando o down, porque um jogador na sua posse é empurrado, ou porque o seu progresso é parado, ou porque sai dos limites do campo, ou porque um passe em frente fica incompleto.
Fazer avançar a bola
Bola de futebol americano.
Um quarterback se preparando para fazer um passe a frente.
Quando um jogador leva um tackle e cai no chão é marcado um down.
Há dois métodos para fazer avançar a bola, mantendo a sua posse:
Correr com a bola - O quarterback, que é o jogador que geralmente fica com a bola depois do snap, pode correr com ela ou, o que é mais frequente, entregá-la ou fazer um passe curto para um running back, que se transforma no transportador de bola. A maior parte dos outros jogadores de ataque têm tarefas de bloqueio.
Um passe em frente - Um passe em frente só pode ser feito numa jogada de scrimmage e de uma posição atrás da linha de scrimmage. Deve ser feito para um receptor válido (qualquer jogador que não seja um extremo interior). Um passe completo é um passe que é apanhado por um receptor válido. O jogador pode correr com a bola depois de a apanhar. Um passe incompleto é um passe em frente em que a bola bate no chão ou sai do terreno de jogo, caso em que no ponto em que o passe termina, a bola fica morta e é posta na linha de escaramuça anterior para a jogada seguinte. Uma interceptação é um passe que é apanhado pela defesa, o que transfere a posse de bola para a equipe defensiva, que pode correr com a bola.
É importante para o ataque desencadear jogadas variadas de corrida e de passe por forma a deixar a defesa incerta quanto à jogada seguinte. Se a defesa conseguir adivinhar as jogadas da equipa atacante, o seu posicionamento irá ser ajustado em conformidade, e os atacantes verão as suas hipóteses grandemente reduzidas.
NOTA: A distancia de um first down é de 10 jardas mas quando a distancia para a endzone é de menos de 10 jardas é interpretado como 1st and goal
Situações de quarto down
Se uma equipa utilizar todos os seus quatro downs sem ganhar o número de jardas necessárias para obter um primeiro down (são 10 jardas, inicialmente) a posse de bola é transferida para a outra equipa. As situações de quarto down são, portanto, opcionais. O ataque tem três opções: avançar, chutar a bola no ar (punt) ou tentar um field goal(gol de campo).
Coisas que a equipe atacante pode decidir fazer no quarto down:
Avançar - Se a distância necessária para conquistar um primeiro down for curta, uma equipe pode optar por avançar—elaborar uma jogada de corrida ou passe normal—no quarto down, mas é uma opção frequentemente arriscada: se não se conseguir chegar ao objetivo, a posse de bola é transferida para a equipe adversária, em geral com muito melhor posição em campo do que teria através de um punt. A opção segura é normalmente chutar a bola.
Chutar a bola (punt) - Uma equipe pode escolher chutar a bola a fim de ganhar uma melhor posição em campo.
Tentar um Field Goal - Tentativas de Field Goal têm de ser feitas com a bola no chão, e portanto um jogador chamado holder segura a bola para um rematador. (Em outros tempos, um rematador poderia tentar um pontapé de ressalto—ou seja, deixar cair a bola e pontapeá-la depois de ela bater no chão—caso a bola passe entre os postes de gol, isto conta como Field Goal. Mas isto é difícil de fazer porque a bola tem a forma de um esferóide achatado, e ressalta de forma imprevisível. Hoje em dia, a única altura em que é possível ver esta jogada é quando um rematador está apressado depois de uma jogada interrompida.) As tentativas falhadas de Field Goals, se ficarem curtas, podem ser interceptadas pelo adversário, mas a bola geralmente ultrapassa a linha final e nao pode ser interceptada. Se a tentativa de Field Goal falha, a bola é colocada na linha de scrimmage original, e a posse de bola é dada à equipa adversária. (Na NFL, depois das tentativas falhadas a bola é colocada no local do pontapé.)
Ocasionalmente, uma equipe pode empregar um truque no quarto down. Alinha-se como se fosse pontapear a bola ou tentar um Field Goal mas em vez disso implementa uma jogada de corrida ou de passe.
Posições em campo do futebol americano
Com as suas substituições ilimitadas, o futebol americano é altamente especializado e a maioria das equipas têm três "times": time de ataque, time de defesa e o time de especialistas. Existem muitos jogadores especializados em cada uma destas unidades. Alguns jogadores podem só ser usados em certas situações. (Para mais detalhes, veja unidade ofensiva, unidade defensiva e equipe de especialistas.)
Também existem vários tipos de formações no futebol americano (ver artigo formações no futebol americano).
A equipe de futebol americano pode contar com até 53 jogadores inscritos. Simplificando, as posições são:
Ataque
Quarterback (QB): O quarterback é a peça mais famosa do futebol americano. É a peça central do ataque, encarregado de distribuir a bola. A bola quase sempre passa primeiro pelas mãos do quarterback, não importando se a jogada será realizada por terra ou por ar.
O QB é o "braço-direito" do técnico, ouvindo dele instruções antes de cada jogada por meio de um ponto eletrônico no capacete. Suas funções são: - Formar um huddle - a reunião rápida dos jogadores para combinar a estratégia de cada jogada. - Comunicar aos companheiros as instruções recebidas do técnico. - Conferir a posição dos jogadores. - Analisar o posicionamento da defesa adversária, para ver se a jogada terá efeito. - Se necessário, fazer um audible - mudar a jogada para um "plano B". - Dar o sinal vocal para o início da jogada. - Executar a jogada planejada.
Recebedores
Wide-Receivers (WR): Têm a função de penetrar rapidamente, sem bola na defesa adversária. Uma vez no território adversário, se torna alvo dos passes do QB.
Tight-End (TE): Mistura de recebedor e bloqueador, sua principal função é impedir que os defensores adversários cheguem ao seu QB. Mas em muitas jogadas, o TE também pode receber passes.
Running Backs
Halfback (HB): Carregam a bola em jogadas terrestres, partindo antes da linha de scrimmage numa recepção chamada handoff
Fullback (FB): Abre caminho para o corredor, também bloqueia para o quarterback em jogadas pelo ar. Pode receber a bola para uma jogada terrestre pela sua força, tentando ganhar mais jardas.
Slotback (SB): O slotback é semelhante ao wide receiver, mas também tem muitas das mesmas características que um running back, se alinha mais perto da linha ofensiva, mas atrás dos tackles. Bloqueiam e recebem, assim como TEs.
Linha de bloqueadores
Center (C): Dá início à jogada, passando a bola por baixo de suas pernas para o quarterback, logo atrás dele. Esse movimento se chama snap.
O Center se posiciona no meio da linha de bloqueadores e, além de ótimo bloqueador, deve ser rápido. Isso porque no exato instante em que coloca a bola em jogo, já começa a sofrer pressão da linha defensiva adversária. Nas jogadas aéreas, o trabalho de um center é prover apoio para seus companheiros de linha e cuidar de qualquer defensor adversário sem marcação. Já nas jogadas terrestres, ele ajuda a abrir "buracos" na defesa adversária, para que o corredor tenha por onde passar.
Offensive Guard (OG): Os guards são sempre dois e ficam um de cada lado do center. Têm responsabilidade em tudo que acontece no miolo da linha. Sua função nos passes é bloquear os defensive tackles adversários.
Offensive Tackle (OT): Os tackles são dois e ficam ao lado dos guards, cuidando cada um de uma extremidade da linha. Seu trabalho nas jogadas aéreas é proteger o quarterback, normalmente bloqueando os defensive ends adversários. Nos times com quarterbacks destros, o jogador mais importante da linha é o left tackle, pois durante o movimento feito para lançar a bola, o quarterback vira o corpo para a direita, perdendo o campo de visão à esquerda - o famoso blind side. Assim, não consegue perceber a aproximação de um adversário, dependendo do left tackle para sua proteção naquele lado. O inverso se aplica aos quarterbacks canhotos.
Defesa
Defensive Tackles (DT): jogam no meio da linha de defesa.
Defensive Ends (DE): jogam nas pontas da linha de defesa.
Linebackers (LB): jogam logo atrás da linha de defesa, avançam para fazer tackles e às vezes fazem cobertura em passes curtos.
Cornerbacks (CB): "marcam" os wide-receivers.
Safeties (SS ou FS): responsáveis pela cobertura.
Special Teams
Kicker (K): chuta os field goals e Kick off´s.
Punter (P): faz os punts e também podem dar os Kick off´s
Holder (H): segura a bola para um chute do kicker. Em alguns times, principalmente nas ligas univesitárias e colegiais, o quarterback também joga como holder.
Kickoff Specialist (KS): Só alguns times possuem, jogador que só da os Kickoff`s
Punt returner ou Kickoff returner: devem agarrar uma bola chutada e correr o máximo que der para frente.
Penalidades
Um árbitro da NFL jogando a flanela amarela (flag) indicando uma falta na jogada.
Abaixo estão listadas algumas das penalidades mais comuns. Na maioria das situações, a equipe que comete a falta sofre uma penalidade de 5, 10 ou 15 jardas, mas em casos mais graves podem ter mais de 15 jardas, dependendo da infração. Pode também haver uma perda de down para uma penalidade contra o ataque. Uma penalidade contra a defesa pode resultar um primeiro down automático. Em certos casos, ao ataque é dada a hipótese de declinar a penalidade e ficar com as jardas ganhas na jogada. para algumas infracções defensivas, a penalidade soma-se às jardas ganhas na jogada. Uma falta pessoal, que tem a ver com perigo para outro jogador, tem como resultado, geralmente, uma penalidade de 15 jardas.6
Nota: A zona neutra é o espaço definido por uma linha que atravessa a bola paralelamente às linhas de jarda quando a bola é colocada no solo, pronta para ser jogada. Nenhum jogador, à excepção do central, pode ter uma parte qualquer do corpo na zona neutra aquando do snap.
Penalidades contra o ataque
Saída falsa (False Start) (5 jardas) - quando um jogador se move antes do snap de uma maneira que simula o início da jogada (salvo a casos de audibles).
Movimento ilegal (5 jardas) - quando mais do que um back (corredor) está em movimento no momento do snap
Deslocamento ilegal (5 jardas) - quando a linha não está parada antes do snap.
Formação ilegal (Ilegal Formation) (5 jardas) - quando há menos de 7 jogadores na linha de scrimmage.
Atraso no jogo (Delay of Game) (5 jardas) - quando se deixa passar o máximo do tempo entre cada jogada (que são 40 segundos a partir do término da jogada anterior) antes do snap.
Recebedor não elegível avançado (5 jardas) - quando um lineman está à frente da zona neutra antes de um passe para frente. Um jogador de linha ofensiva não é elegivel para receber o passe, a exceção quando o quarterback comunica ao juiz que o jogador em questão irá se posicionar como recebedor.
Passe em frente ilegal (5 jardas e perda de down) - quando o passe frontal é feito a frente da linha de scrimmage, ou quando é realizado um segundo passe em frente na mesma jogada.
Segurada (holding) (10 jardas) - quando há um uso ilegal das mãos ou braços no bloqueio.
Interferência no passe ofensivo (10 jardas) - quando há interferência do jogador de ataque em uma interceptação iminente.
Intentional Grounding (10 jardas e perda de um down) - quando o quarterback faz um passe frontal com intenção iminente de se livrar da bola dentro do pocket, sem visar um recebedor em potencial. As exceções são quando o quarterback está fora do pocket (bolsão) e lança a bola além da linha de first down, quando o quarterback faz um passe frontal enquanto está recebendo contato de um defensor) e quando ele está dentro do pocket (bolsão) e lança a bola no chão para parar o tempo (spike ball).
Clipping (15 jardas) – quando o bloqueador derruba o defensor pelas pernas (rasteira).
Bloqueio ilegal (15 jardas) - quando há um bloqueio ilegal, por trás ou abaixo da linha dos joelhos.
Penalidades contra a defesa
Offside (5 jardas) - jogador da defesa a frente da zona neutra na hora do snap.
Running into the kicker (5 jardas) - ocorre quando há situação de tackle iminente sobre o kicker, estando ele sem a posse de bola.
Interferência no passe (Pass Interference) - interferência corporal do defensor sobre um recebedor durante uma recepção de passe frontal.
Agressão ao punter (15 jardas) - quando o punter sofre contato no capacete depois de ter feito o punt.
Agressão ao passador (roughing the passer) (15 jardas) - quando o quarterback é tocado no capacete depois do passe.
Encroachment (5 jardas) - jogador de defesa toca um jogador de ataque antes do snap.
Zona neutra (neutral zone)- (5 jardas) - quando o defensor atravessa a linha de escaramuça antes do snap
Penalidades contra qualquer equipe
Demasiados jogadores em campo (5 jardas)
Agarrar a máscara facial (Face Mask) (15 jardas) - se for intencional, 15 jardas (Desde 2008 todas as faltas por agarrar a máscara são consideradas faltas de 15 jardas). Um simples toque na máscara facial do adversário, sem a agarrar, é ilegal.
Conduta Anti-Desportiva: Quando um jogador faz algo que não é permitido, como uma violação flagrante de uma regra, ou uma falta por causa de provocação do jogador adversário ou até mesmo com um comportamento que, segundo a liga, não condiz com a conduta de um profissional. A falta pode ser uma penalização de 15 jardas ou até mesmo a expulsão do jogador.
Falta pessoal (15 jardas) - Agressão física desnecessária contra o oponente. Também se aplica a colisões capacete-capacete em jogadores indefesos.
Lesões
Apesar dos capacetes e das pesadas protecções que os jogadores usam em campo, as lesões são comuns no futebol americano. Um "relatório de lesões" é ubíquo nas secções desportivas dos jornais americanos, listando os jogadores lesionados, as suas equipas, as lesões de cada um e quanto tempo se espera que ele esteja sem jogar. Por volta do meio da semana, todas as equipas da NFL divulgam relatórios sobre o estado dos seus jogadores lesionados, em que é dada a informação de "fora" (não irá jogar no jogo seguinte), "duvidoso" (probabilidade de jogar de 25%), "questionável" (probabilidade de jogar de 50%) ou "provável" (probabilidade de jogar de 75%). Um sistema semelhante é usado em todos os desportos profissionais americanos.
Todos os anos morrem uma média de oito jogadores em resultado de lesões sofridas em jogos de todos os níveis. Em todas as épocas registam-se cerca de 160 traumatismos cranianos, e a Liga Nacional de Futebol Americano tem agora métodos personalizados para verificar se um determinado jogador sofreu ou não um traumatismo.
As lesões sofridas pelos jogadores de futebol americano são com frequência permanentes. Muitos antigos jogadores sofrem de dores, por vezes graves, que os atormentam pelo resto da vida. É frequente que os jogadores necessitem de operações cirúrgicas, por vezes múltiplas, para tratar lesões sofridas anos antes.
Curiosamente, os jornalistas que entrevistaram antigos jogadores de futebol americano estropiados ou a sofrer como resultado da sua antiga prática desportiva, descobriram que um jogador nunca (ou quase) expressa arrependimento pela sua escolha de carreira. É frequente que os jogadores digam que a emoção de jogar futebol paga uma vida inteira de dores.
Dopping
Os jogadores contemporâneos de futebol são maiores do que os seus predecessores de há 30 ou quarenta anos. É normal, por exemplo, que todos os membros da linha ofensiva de uma equipa profissional ou universitária principal pesem mais de 135 kg, enquanto que nos anos 1960 era comum encontrar linemen com um peso de apenas 120 kg. O aumento no tamanho dos jogadores conduziu a uma aumento na frequência e na severidade de lesões.
Uma vez que os standards nutricionais e as técnicas de treinamento do peso já estavam bastante avançadas nos anos 1960, pensa-se que muito do aumento no tamanho dos jogadores é resultado da vasta disponilidade de esteróides anabolizantes ilegais, que aumentam o crescimento dos tecidos musculares. Essas drogas estão disponíveis até mesmo para jogadores escolares.
Uma vez que os esteróides anabolizantes têm efeitos secundários perigosos, a NFL testa os seus jogadores em busca de esteróides e penaliza os que são apanhados. No entanto, soube-se recentemente que novas variedades de esteróides que não são detectados pelos testes antidopping existentes foram desenvolvidos em laboratórios clandestinos. Ou seja, existe uma espécie de "corrida aos armamentos" entre os cientistas que desenvolvem novos tipos de esteróides ilegais e os que desenvolvem testes para os detectar.
Super Bowl
Noite do Super Bowl XL no Ford Field na cidade de Detroit.
O Super Bowl é a grande final da liga NFL disputada entre os campeões da AFC e da NFC em uma cidade sede pré-definida. É o jogo de campeonato mais assistido do mundo, sendo transmitido ao vivo para 180 países.
Em 1991, a partida foi transmitida ao vivo para os soldados americanos que lutavam na Guerra do Golfo. Em 1992, os astronautas a bordo da nave espacial Discovery tiveram o mesmo privilégio. Já em 1993, Michael Jackson fez um pequeno show em um dos intervalos da partida. Nos intervalos das trasmissões pela TV do SuperBowl, também é comum a divulgação dos maiores lançamentos da próxima temporada de blockbusters (verão norte-hemisférico) do cinema americano em spots de 30 segundos. Geralmente sendo o primeiro trailer divulgado de cada filme.
A decisão do Super Bowl foi uma ideia do bilionário texano Lamar Hunt, magnata do petróleo e apaixonado por esportes. Em 1959, havia apenas a Liga Nacional, com treze equipes. Hunt criou a Liga Americana, cheia de inovações: nome dos jogadores nas costas das camisas até placares eletrônicos. Em 1966, as duas ligas formaram a National Football League, conhecida como NFL. Para animar a rivalidade, em janeiro de 1967 eles passaram a disputar uma final entre os campeões de cada liga. No primeiro ano, o Kansas City Chiefs, clube de Hunt, perdeu para o Green Bay Packers, da liga Nacional, por 35 X 10. O jogo só ganhou o nome de Super Bowl em 1969. Uma filha de Hunt adorava uma bola de borracha e a chamava de super ball.
Campeões do Super Bowl
Títulos Time Anos
6 Pittsburgh Steelers 1974, 1975, 1978, 1979, 2005, 2008
5 San Francisco 49ers 1981, 1984, 1988, 1989, 1994
Dallas Cowboys 1971, 1977, 1992, 1993, 1995
4 Green Bay Packers 1966, 1967, 1996, 2010
New York Giants 1986, 1990, 2007, 2011
3 Los Angeles/Oakland Raiders 1976, 1980, 1983
Washington Redskins 1982, 1987, 1991
New England Patriots 2001, 2003, 2004
2
Miami Dolphins 1972, 1973
Denver Broncos 1997, 1998
Baltimore/Indianapolis Colts 1970, 2006
Baltimore Ravens 2000, 2012
1
New York Jets 1968
Kansas City Chiefs 1969
Chicago Bears 1985
Los Angeles/St. Louis Rams 1999
Tampa Bay Buccaneers 2002
New Orleans Saints 2009
Referências
↑ Nos Estados Unidos e no Canadá, o termo futebol pode referir-se ao futebol americano ou ao futebol canadense (ou canadiano). Este artigo descreve a variante americana.
↑ The American Heritage® Dictionary of the English Language, Quarta edição. Houghton Mifflin Company, 2004.
↑ BandSports não transmitirá a NFL este ano | AFAB - Site Oficial Acesso em 10 de Janeiro de 2012
↑ [1]
↑ Regras do Futebol Americano Acesso em 10 de Janeiro de 2012
↑ Infrações no futebol americano segundo a NFL Acesso em 10 de Janeiro de 2012
Ver também
Posições em campo do futebol americano
National Football League
Copa do Mundo de Futebol Americano
American Football League
Lista de jogadores de futebol americano
Pro Football Hall of Fame
Associação de Futebol Americano do Brasil
Liga Brasileira de Futebol Americano
Associação Nordestina de Futebol Americano
Torneio Touchdown
Liga Paulista de Futebol Americano
Futebol americano no Brasil
Futebol americano em Portugal
Futebol americano de arena
Futebol canadense
Comparação entre rugby e futebol americano
Comparação entre futebol americano e futebol americano de arena
Futebol
Rugby
Rugby Union
Rugby League
Esporte nos Estados Unidos
Esporte Fantasy
Flag football
Ligações externas
American Football League Hall of Fame
History and the basics
Digest of Rules - (um guia básico)
Infográfico das regras do Futebol Americano
NCAA Rules (arquivo PDF das regras completas do futebol universitário)
Guia de sinais do referee
IFAF - Federação Internacional de Futebol Americano
FPFA - Federação Paulista de Futebol Americano
AFAES - Associação de Futebol Americano do Espírito Santo
LPFA - Liga Portuguesa de Futebol Americano
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Balonismo - Histórico - Fundamentos - Práticas - (Educação Física - Esportes)
O balonismo é um esporte aéreo praticado com um balão de ar quente. O esporte que proporciona ao praticante a sensação de ficar mais próximo do céu possui adeptos em todo o mundo, no Brasil tem ganhado popularidade.
A existência do balonismo data cerca de dois mil anos. A primeira tentativa de vôo com um balão de ar quente no Brasil foi feita pelo padre brasileiro Bartolomeu de Gusmão, em 1709.
Em razão da evolução das técnicas de vôo, a utilização do balão se tornou mais segura para aqueles que se aventuram no esporte.
O nascimento do balonismo ocorreu no ano de 1783, quando dois irmãos franceses, Etiene e Joseph Montgofier, realizaram o primeiro teste com um balão. O vôo foi um sucesso e visto por quase toda a população de Paris da época.
O primeiro vôo de balão no Brasil aconteceu no ano de 1885. Em 1987 foi fundada a Associação Brasileira de Balonismo (ABB), entidade máxima do esporte no Brasil.
Atualmente existem campeonatos do esporte do por todo o mundo. Algumas das provas de balonismo são: Fly In, Fly On, Caça à Raposa, Key Grab.
De acordo com o campeão brasileiro de balonismo, Rubens Kalousdian, o esporte pode ser praticado por qualquer pessoa. Mas é restrito a um pequeno grupo de pessoas, devido o equipamento ser caro. Os melhores locais para a prática do balonismo são as grandes planícies.
O balão é divido em algumas partes independentes, tais como: envelope, maçarico, cilindro, cesto. O combustível utilizado pelos balões é o propano. A ventoinha é utilizada para encher o balão com ar frio.
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Surfe - Drop Knee - Histórico do surfe - O surfe no Brasil - Benefícios da prática - (Educação Física - Esportes)
A origem do surfe é bastante incerta, porém indícios remetem o seu início a algumas ilhas do Pacífico, especificamente as da Polinésia central. A prática teria sido derivada da necessidade de sobrevivência: como uma das técnicas de sobrevivência era a pesca, os nativos utilizavam-se de um barco bastante tradicional. Para voltar à terra firme, eles deslizariam sobre as ondas para retornar com maior rapidez.
Essa prática teria se perpetuado até o Havaí, permanecendo restrita entre a realeza local. No contexto havaiano o surfe era praticado como ritual de oferenda, apresentando relações diretas com agradecimento pelos coqueiros e seus frutos. O modo pelo qual o surfe era praticado se dava de acordo com a estrutura hierárquica da sociedade: a posição em pé era permitida apenas aos reis e seus filhos, que surfavam em pranchas de aproximadamente dois metros de comprimento. Outras pessoas vinculadas à realeza podiam praticar o surfe, desde que em pranchas menores e que nunca ficassem em pé na prancha. Ao restante dos nativos era proibida a prática.
Assim, o surfe ficou restrito às ilhas havaianas até o início do século XX. Sua divulgação se deu a partir do ex-nadador olímpico havaiano Kahanamoku, que sempre levava sua prancha para os lugares em que tinha competição.
O ingresso do surfe no Brasil se deu por meio dos trabalhadores de companhias aéreas que, ao entrar em contato com o surfe fora do país, trouxeram o esporte para nosso país. Iniciando pela praia paulista de Santos e logo caindo nas graças dos cariocas, o surfe rapidamente se espalhou pelo litoral brasileiro. As primeiras pranchas utilizadas eram de madeira, até que em meados da década de 1960, passaram a ser utilizadas as pranchas de fibra de vidro.
A primeira organização voltada ao surfe no Brasil foi a Associação de Surfe do Rio de Janeiro, fundada em 1965. No entanto, o órgão máximo dos esportes no Brasil, a Confederação Brasileira de Desportos, apenas reconheceu o surfe como esporte no ano de 1988, após a realização do primeiro campeonato brasileiro de surfe.
Como a grande maioria dos esportes, o surfe também tardou a incorporar as mulheres na sua disputa. Enquanto o primeiro campeonato brasileiro masculino aconteceu em 1987, o primeiro campeonato brasileiro feminino de surfe ocorreu apenas em 1997, dez anos mais tarde. No cenário masculino, destaca-se principalmente o surfista Peterson Rosa, Paranaense, vencedor três vezes do campeonato nacional. Já no feminino, duas mulheres conseguiram igualmente o tetracampeonato brasileiro: Tita Tavares, do Ceará, e Andrea Lopes, do Rio de Janeiro.
Os benefícios do surfe são os mesmos de qualquer atividade aeróbica, mas com um diferencial delicioso: o contato com a natureza. Além de ser um excelente exercício cardiorrespiratório, o surfe trabalha todos os grupos musculares, além de propiciar o desenvolvimento da coordenação motora e do equilíbrio do praticante.
Surfe - Bom exercício cardiorrespiratório
Drop Knee
O “drop-knee” (pronuncia-se algo como dróp-ní), que pode ser traduzido para o português como “cair de joelho” (um só joelho), de forma que o sujeito fica com um pé plantado e a outra perna com um joelho no chão, é uma forma de posicionamento do corpo que possui muitos usos. É utilizado no jiu-jitsu na luta de solo, para abaixar o centro de gravidade e fortalecer a base do lutador sem perder mobilidade. Também é utilizado por policiais para melhorar a pontaria e oferecer um alvo mais baixo e menor na hora da verdade . Na fotografia é usado para favorecer a estabilidade do fotógrafo e garantir a nitidez da foto.
Porém o uso que iremos tratar aqui é o uso “surfístico”, por assim dizer, do drop-knee. O uso mais antigo desta postura no surf que sem tem referências até hoje é nos pranchões. Quem é da galera do longboard deve conhecer o cutback ou cavada de drop-knee, onde se deita a canela da perna de trás na rabeta, mantendo o pé no mesmo lugar, na hora que for realizar a manobra. Deu pra visualizar? É um lance de estilo, coisa de tradição, porque o drop-knee surgiu na verdade de uma necessidade prática.
Antigamente, as pranchas não tinham quilha! As quilhas são uma invenção moderna, do século passado, antes se utilizava a própria forma boleada do fundo das pranchas e o próprio pé para segurar a rabeta na onda, sustentando as derrapadas. Tinha hora que o pé não dava conta da situação, então mete a perna mesmo, até onde dava, que era... o joelho. Taí, inventaram o drop-knee no surf. O longboard moderno, com suas quilhas hi-tech, não tem mais necessidade de meter o pé na água pra segurar as rabetadas furiosas dos pranchões, mas o estilo permanece para lembrar as raízes, que são a essência deste tipo de surf.
Aliás, dos que me lêem, deve haver poucos surfistas de pranchinha que nunca botaram um pé e um joelho antes de conseguir ficar em pé totalmente. Normalíssimo, natural da evolução de um surfista.
Ainda assim não esgotamos o tema. O uso contemporâneo que realmente mais me impressiona do drop-knee é o do bodyboarding . O nosso conhecido “esponja” é mal-mal tolerado por nossos amigos da pranchinha, funboard e pranchão, muito cheios de si, mas venho aqui advogar em favor do desprezado “bob esponja” não apenas porque também curto e pratico este tipo de surf, como acredito que existe um valor nesta modalidade que é negado por causa do preconceito que existe no Brasil contra os “borrachinhas”.
Disse acima que fico impressionado com o drop-knee no bodyboard, agora vou explicar . As pranchas deste tipo não possuem quilhas, então toda a tração que uma prancha utiliza para não desgarrar está nas bordas da própria prancha e nas pernas e nadadeiras do surfista. Quando o cara tá deitado, não se pode negar, é moleza, dá pra pegar as monstras que você, surfista médio de fim-de-semana, jamais pegaria, basta ter preparo pra agüentar a pancada do mar e não ter medo de ser engolido. Até que é um treino para quem quer se aventurar em ondas grandes com prancha. Veja o caso de Kainoa McGee, que é um mega-bodyboarder da geração inicial de profissionais, começou a surfar de prancha há uns dois anos e recentemente ganhou de ninguém menos que Shane Beschen num campeonato em Pipeline . Mas a questão é que a evolução não se processa apenas num único sentido, o da esponja para o surf, como se o único surf que valesse e fosse admirável fosse o de pranchinha, como se o cara só surfa de longboard porque não se garante ainda de pranchinha, assim como o funboard e o bodyboard. Não é bem assim, tá certo que é irado, tem muito valor e é muito plástico e bonito de se ver, mas vamos com calma, todos evoluem em caminhos próprios e com o bodyboard também é assim .
O que me admira no drop-knee da esponja é que neste modo retoma-se a tradição de segurar a prancha com o pé na água, o modo mais irado de se surfar de bodyboard, o mais desafiador, sem quilhas, sem o arrasto das pernas (quando deitado), só as bordas da prancha e a ponta da nadadeira para te segurar , veja na imagem número 3, a beleza do momento, o tubo perfeito, tem cara que nem sonha fazer uma coisa dessas de pranchinha e fica metendo o pau por preconceito e mau hábito. Na verdade tem cara que está detonando de drop-knee de um jeito que você nem acreditaria vai tirar um aéreo ou dropar um ondão mesmo deitado pra você ver qual é.
A moral da história é que todo o surf é válido, quando praticado em paz e harmonia com a natureza, em comunhão com a água e não lutando contra ela por vaidade ou orgulho. Temos cada vez mais surfistas de moda e menos surfistas de alma, portanto vamos dar o devido crédito aos bons bodyboarders , assim como aos bons longboarders e aos body-surfers aos canoeiros e a todos que botam alguma coisa pra andar com a energia das ondas, pois essa é a essência da coisa.
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Skate - História - Rodas do Skate - Skate na Década de 70 - Histórico - Skatista - Tábuas do Skate - Trucks do Skate - (Educação Física - Esportes)
O skate é formado por shape, trucks, rodas, rolamentos, parafusos e griptape.
O skate é um esporte realizado em uma prancha, chamada shape, com quatro rodas pequenas e dois eixos chamados de “trucks”. As manobras executadas com baixo e alto grau de dificuldade consistem em deslizar sobre o solo e obstáculos.
Devido seu aspecto criativo, o skate é considerado um esporte radical, sendo um dos mais conhecidos atualmente. Tem crescido nos últimos anos e atraído um grande número de patrocinadores. Os campeonatos são cada vez mais disputados.
No início da década de 1960, os surfistas da Califórnia faziam das pranchas um divertimento também nas ruas, em época de marés baixas e seca na região.
Os primeiros campeonatos de skate surgiram 1965, porém foi mais reconhecido uma década depois.
Um dos acontecimentos que revolucionaram o esporte foi o invento das rodinhas de uretano, pelo norte-americano Frank Naswortly, em 1973. Outro acontecimento marcante para o Skate foi o invento do Ollie-Air, em 1979, manobra que possibilitou uma abordagem inacreditavelmente infinita por parte dos skatistas.
Rodney Mullen foi um dos revolucionários do esporte, desenvolvendo várias manobras como flip, heelflip, hardflip, kickflip.
O skate é formado por seis partes: tábua ou shape ou deck; trucks ou eixos; rodas; rolamentos; parafusos; lixa ou griptape.
A primeira pista de skate da América Latina foi construída na cidade de Nova Iguaçu, estado do Rio de Janeiro.
O esporte se consolidou nos anos 90, ano em que surgiu também o maior skatista de todos os tempos, o norte-americano Tony Hawk.
No Brasil, os maiores ídolos do esporte são os campeões mundiais Bob Burnquist e Sandro Dias.
Artigos de "Skate"
Rodas do Skate
Para a maioria das pessoas o skate é simplesmente uma tábua com rodinhas, mas na realidade ele é muito mais do que isso.
Desde o ano de 1965, quando se comercializaram os primeiros skates fabricados industrialmente e começaram as primeiras competições, até os dias de hoje o skateboard passou por uma série de transformações até chegar a forma atual.
Um fato importante, que ajudou no desenvolvimento do skate, foi a invenção da roda de uretano, em 1971 pelo engenheiro químico norte americano Frank Nashworthy.
Com o uretano, o skate agarrava mais no solo, reduzindo o ruído e aumentando em muito a performance em relação as antigas rodas feitas de massa (clay wheels) ou até de ferro, oriundas dos patins.
O formato da roda passou por varias estágios experimentais: Cônicas, double conicas, redondas, finas, largas, etc...
Lá pelo final da década de 80 as rodas chegaram a uma forma quase padrão, algo bem parecido com os pneus usados em formula 1, na devida escala de proporção é claro.
Atualmente dois fatores principais são os responsáveis pela diferenciação das rodas tendo em vista o seu uso nas diversas modalidades: Dureza e Tamanho
Dureza: Rodas duras escorregam mais facilmente enquanto que as macias agarram mais.
Assim para se andar em superfícies lisas como cimento e madeira, as rodas duras são melhores, pois alcançam mais velocidade nestes tipos de terrenos. São recomendadas para pistas, rampas e street onde o chão é liso. Outra modalidade onde as rodas duras são indispensáveis é o Downhill slide, onde o skatista necessita quebrar tração (os slides) para conseguir controlar a velocidade.
As rodas mais macias são para serem utilizadas em superfícies asperas, como o asfalto. São muito empregadas nos funboards e longboards, muito em voga atualmente.
A dureza das roda é medida por em Durometer, que pode ser em duas escalas:
A ou D, sendo 60A ou 35D o mais grau macio e 100A ou 75D mais duro.
Tamanho: A maior variação em relação ao tamanho das rodas acontece no diametro, já que a maioria da largura das rodas regulam nas mesmas proporções.
Rodas grandes de 60 mm para cima são para quem precisa de velocidade, enquadram-se aí as modalidades vertical (rodas grandes e duras) e speed (rodas grandes e macias).
Rodas médias, de 55mm até 60mm são usadas para skatistas overall, ou seja, que andam em todos os tipos de terreno, e também funcionam bem em Mini Rampas.
As roda menores, abixo de 55mm, são específicas par street, pois com o centro de gravidade mais próximo ao chão, torna-se mais fácil fazer o movimento de alavanca que é o Ollie, onde o skate cola no pé do skatista.
Tenha em mente a modadlidade que pratica mais quando comprar rodas, e em caso de dúvida, não hesite a perguntar ao vendedor. Se vc estiver numa loja de skate de verdade, ele também será skatista e vai poder lhe orientar em qual a melhor roda para você.
Skate na Década de 70
Ano 2000. Não temos carros voadores, nem colônias em Marte, nem a Terra está cheia de robôs como predisseram muitos. Mas uma coisa é certa: nunca o skate bombou tanto quanto nessa virada de século.
De brincadeira virou esporte, estilo e razão de vida para muitos, com é o meu caso, que entrando na casa dos 45*, ainda só consigo pensar em Skate.
Com vários brasileiros ocupando as posições de cima do ranking mundial, que inclusive conta com uma etapa realizada no Brasil, o Skate ocupa hoje um lugar de destaque no cenário (jovem, esportivo, cultural) brasileiro, com uma indústria própria que inclui vídeos, revistas e programas de TV especializados, com direito até a transmissão ao vivo de alguns dos principais eventos nacionais e internacionais!!!Mas nem sempre foi assim...
O Skate chegou ao Brasil na década de 60, com uma galera que começava a surfar por aqui, influenciada pelos anúncios na revista Surfer. Na época, o nome era “Surfinho” e era feito de patins pregados numa madeira qualquer, sendo as rodas de borracha ou de ferro!
Me lembro que em 1968 minha paixão eram 2 pranchas: a de surf, uma São Conrado de 9 pés e 8 polegadas, e a de Skate, um Nash Sidewalk Surfboards de 24 polegadas, com rodas de massa (clay wheels) e madeira laminada. Um Skate de verdade que consegui com um dos gringos que freqüentavam a Fortaleza São João, na Urca.
O pessoal do Consulado Americano usava o campo de futebol de lá para jogar baseball, e havia uma turminha que tinha alguns skates. Os moleques ficavam pra lá e pra cá nos quadras e os Skates deles me fascinavam.
Depois de uma conversa com um dos garotos, que queria mais era grana para comprar doce, aproveitei e mandei bala...acabei convencendo-o a me vender o seu Skate. Ainda me lembro do preço, 13 cruzeiros... e um cinto que o moleque gostou e insistiu em ter!
Na América, o Skate caiu no esquecimento, o mesmo aconteceu por aqui.
Até que, em 1974, o engenheiro químico, Frank Nashworthy, acidentalmente descobriu o Uretano, material de que são feitas as rodas de Skate, e que viria revolucionar todo o esporte.
As novas rodas eram silenciosas e mais aderentes, fazendo assim com que os Skates fossem mais velozes e seguros.
Com o Uretano, surgiu o primeiro Boom do skate.
O símbolo da época era Greg Weaver, o Cadillac Kid, e as ladeiras da Maria Angélica e Cedro, no Rio de Janeiro, já eram debulhadas pelos irmãos Marcelinho e Luizito Neiva, Marcelo Bruxa, Alexandre Gordo, Maninho entre outros. Enquanto que no Sumaré, em São Paulo, alguns skatistas, ávidos pelas emoções causadas pela velocidade,
como Maçarico, Tchap Tchura e Kao Tai, começavam a despontar.
E pintaram as primeiras manobras, 360s, Wheelies, Handstands e coisas do gênero.
No Clube Federal do Rio de Janeiro, aconteceu o primeiro campeonato de skate do Brasil, vencido por Flavio Badenes, na Senior, e Mario Raposo, na Junior.
Os Skates eram quase todos importados, das marcas mais variadas: Bahne, Super Surfer, Cadillac, Hang Ten...
Os brasileiros eram o Torlay, feito pela fábrica paulista de patins , o Bandeirante, da fábrica de brinquedos de mesmo nome, e o RK, que era a cópia do americano Bennett Pro, o primeiro eixo feito especialmente para skate.
As rodas possuíam ainda o sistema de bilhas soltas, que repousavam em porcas cônicas, travadas por uma contra-porca e os eixos eram ainda os usados em patins. Até que em 1974, Dado Cartolano surgiu com uma novidade: o Vórtex, um Skate que tinha os eixos copiados do Tracker Trucks, que era mais largo e assim possibilitava mais curvas, e as rodas Vórtex, cópias das gringas Road Rider, que substituiram de vez as bilhas soltas pelos rolamentos com porcas auto travantes.
Os campeonatos começaram a acontecer aqui e ali, a modalidade era o Freestyle com Piruetas, High Jump, Barrel Jump (saltos em altura e distância) e um Footwork ainda rudimentar. O cenário competitivo era dominado, no Rio, pela equipe Surfcraft que contava com, Maninho, Quinzinho, Alexandre Calmon, Luizito e Marcelo Neiva, e também pela equipe Waimea, que tinha Flavio Badenes, Mario Raposo e Paulo Soares, além de skatistas que andavam sem patrocínio e que arrepiavam, como era o caso de Luis de Jesus, o “Come Rato”. Já em São Paulo, a primeira Equipe de Skate a despontar foi a Costa Norte, uma firma de Surf, que além de pranchas, fabricava também materiais de Skate (rodas, eixos, tábuas), e que contava com Tchap Tchura e Kao Tai como membros. Mais tarde, vieram outras, como a Gledson e a DM, esta última chegou até a associar-se com a Pepsi na era “Wavepark".
Com o desenvolvimento do Skate, o próximo passo foi o aperfeiçoamento do terreno, já que desde o início, o Skate era praticado nas ruas, calçadas, estacionamentos, quadras esportivas, etc.. Havia uma necessidade de se criar áreas específicas para a prática deste novo esporte. E foi assim que foram surgindo os Skateparks que rapidamente tornaram-se uma febre em todo o mundo.
(OBS.: Skatepark é masculino. É utilizado erroneamente A SKATEPARK, no gênero feminino, numa tradução livre para A PISTA DE SKATE. O correto é fazer a analogia com PARQUE DE DIVERSÕES, que é masculino. Logo, SKATEPARK também fica no masculino, pois significa O PARQUE DE SKATE)
No Brasil, a primeira pista de Skate a ser contruída foi a de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, em 1976.
Foi tamém a primeira pista de Skate da América Latina, com dois Bowls de aproximadamente 20o de inclinação!
E ainda está aí, com mais de 24 anos prestados ao Skate...
Me lembro muito bem quando vi pela primeira vez a tal pista! Eu simplesmente pirei! Prá mim, era se como tivesse encontrado aquele pico de Surf alucinante, com as ondas perfeitas quebrando pros dois lados, lisinhas e sem vento, uma fonte de diversão ilimitada e infindável.
Queria aquilo para mim... pensei comigo mesmo.
Depois desse dia, decidi que o Skate seria definitivamente parte da minha vida.
Esta pista mudou o enfoque do Estilo Livre para o "Bowlriding". Muito devido tambéma à influência da revista americana Skateboarde, que mostrava os skatistas em pistas e piscinas de fundo de quintal.
As manobras eram Berts, Batidas, Um e meio (um 360 e meio na transição) e linhas velozes a “la Surf”.
Em Julho de 1977, aconteceu em Nova Iguaçu, RJ, o primeiro campeonato de pista do Brasil, totalmente diferente dos eventos até então, que eram só de Freestyle ou Slalom.
As regras aplicadas foram a base para os regulamentos das competições atuais. Quem ganhou foi Maninho e em segundo ficou o local Quinzinho. Os dois, que mostraram as linhas desenvolvidas em muitas horas de treino, nessa que era a primeira de uma série de muitas pistas que o Brasil iria ter.
Uma delas surgiu em São Paulo. Era um gigantesco Snake Run feito de asfalto com bordas arredondadas, que desembocava num bowl de 50o . Esse foi um presente que os paulistas receberam do Condomínio Alphaville, local que hoje possui algumas pistas de boa qualidade no seu complexo.
Aqui, Sampa entrou na era do Bowl Riding, com todos os skatistas paulistas querendo dropar na mais nova e arrojada pista do Brasil. O Skate, com as pistas, ganhava um ar de Surf no concreto, com as manobras bem similares a aquele, mas que viriam evoluir muito no futuro, tomando uma direção própria.
Na véspera do Natal de 1977, mais um capítulo da história do Skate nacional estava sendo escrito.
No Clube de Regatas do Flamengo acontecia a 1a demo de Skate do Brasil, onde foi mostrada a base do Freestyle, assim como o Skate em rampa, com a ação rolando num Quarter Pipe de madeira, com coping de PVC que chegava aos 90o !
Em SP, no ano seguinte, a Equipe DM saiu na primeira Tour de Skate que se tem notícia na nossa terrinha, contando com nomes como Sideney Ishi, Anésio, Wandy, Alois, Gini, Gean, Bola 7, Cláudio, Grilo e Jun Hashimoto.
O primeiro grande campeonato, que contou com um público de cerca de 2 mil e 500 pessoas, ocorreu no início de 78. O Torneio Luau de Skate, realizado no Circulo Militar de São Paulo, foi o primeiro evento a ter Slalom e Estilo Livre, além de contar com rampas na área de competição. As equipes de destaque de São Paulo foram a DM, Gledson e a Costa Norte, que contava com Kao Tai que venceu a modalidade Freestyle/Senior. Na Junior, Marcelo Neiva da Surfcraft, com uma rotina ensaiada ao som de Fleetwood Mac, mostrava porque era imbatível nessa modalidade.
No Slalom, quem venceu na Junior foi Nelson Kaena, enquanto que Ralph, da Wavepark, venceu na Senior.Em Minas Gerais, além do Freestyle e Slalom, aconteceram também campeonatos com a modalidade Speed, graças à geografia local, ou seja, muitas ladeiras! Nessa época, o ênfase para no Bowlriding estava se intensificando e, no Rio de Janeiro, surgia a pista de Jacarepaguá, que já contava com algumas transições mais radicais.
Muitos skatistas, de diversas partes do Brasil, sedentos por emoções verticais, construiram inúmeras rampas.
As manobras eram One Wheelers, Edgers, Snaps e Tail Blocks, e a linha de frente dos desbravadores do vertical estava no Rio de Janeiro, com Ernesto Tello, Mark Lewis, Marcelo Neiva, Eric Wilner e eu, que desde cedo me tornei “pistoleiro”.
Mas uma grande mudança viria a ocorrer no Skate Nacional. O foco desta mudança estava na Avenida Santo Amaro, em SP. Lá foi construída a Wavepark, por Charles Putz, um adolescente americano que morava no Brasil e estava amarradão em Skate. A pista era um sonho! Tinha bar, Pro Shop e dois Snakes que desembocavam em Bowls, sendo um deles Vertical. Tudo com um acabamento perfeito! Parecia saída das páginas da revista Skateboarder...
Da “Wave” surgiram os primeiros grandes Skatistas do vertical.Jun Hashimoto e Formiga, que juntamente com Ralf, Jofa, Kao Tai e Bruno Brown detonovam o local.
Com a proliferação das pistas e dos equipamentos, acontecia o 2o boom do Skate.
As manobras eram Lip Slides, Rock'n Roll, Carvings e Aéreals com os Skatistas desafiando a lei da gravidade!
“Onde vamos parar!”, pensava eu então...Mal sabia que estava por me tornar parte de algo novo, grandioso e revolucionário, a Cultura Skate...
Até então, as matérias de Skate eram apenas veiculadas em jornais e revistas não especializados, ou ainda em algumas revistas de surf.
Em 1978, Alberto Pecegueiro, hoje Presidente da Globosat e um dos responsáveis pelo Skate ter migrado para a TV a cabo, lançou a Brasil Skate, uma revista própria para o esporte que crescia a olhos vistos.
Acontecia o Campeonato Brasileiro em Florianópolis, na pista de Jurerê - uma pirambeira construida ladeira abaixo.
Formiga mostrava em competição, pela primeira vez, ao mundo do Skate, os aéreals e vencia a Junior. Jun, chocando a todos com um Roll Out/Roll In impossível de ser imaginado para a época, vencia na Senior.
As pistas explodem por todo o Brasil, como a Cashbox e Franete, em São Paulo, ambas focadas no Bowlriding.
No Rio de Janeiro, era construida uma das maiores e mais modernas pistas, com um reservatório de 30 por 70m, um Half Pipe de 30 metros de comprimento, desembocando num Bowl de 13 metros, com paredes com transição variando de 1 metro até 3 metros e 20cm de altura!
Na inauguração, os skatistas da ZS mostraram toda a base do Skate vertical, lapidada aos poucos nas rampas construídas pela própria galera fissurada no vert! Surgem nomes novos, como os irmãos Carlinhos e Roberto “Lourinho” que moravam a uma quadra da mais nova pista.
Na linha da evolução natural do esporte, o Skate também foi se modificando.
Os shapes foram ficando mais largos e as rodas cônicas. Tudo para facilitar as manobras verticais.
A DM Pepsi realizou, em São Paulo, uma prova seletiva para escolher alguns skatistas para participarem de um campeonato da NSA (National Skateboarding Association), em Oceanside, Estados Unidos. Uma galera de peso ficaria responsável de representar pela primeira vez o Brasil numa prova internacional de Skate, com nomes como Formiga, Osmar Fossa, Jofa, Bruno Brown e Marcelo Neiva, que fora especialmente convidado devido a sua perícia no Freestyle, ficando entre os top 10. A final, que seria de 10 concorrentes, acabou acontecendo com apenas 6, fazendo com que Marcelo ficasse de fora.
A cena no Sul do país também dava sinais de amplo desenvolvimento com a realização do Campeonato Brasileiro, no Swell Skatepark, em Viamão, Rio Grande do Sul. A pista era uma Snake Run pequena que desembocava num Bowl com azulejos azuis e Coping. O local Chico Preto fez a mala de Formiga e Jun Hahimoto, dois dos melhores "verticaleiros" do momento. Eu me lembro que nesse campeonato consegui comprar do Edu, que trabalhava na Wavepark, umas rodas Sims Conical amarelas e com elas consegui o 6o lugar.
Ainda no Rio Grande do Sul, outras pistas estavam surgindo como a do Parque da Marinha, em Porto Alegre, com seu gigantesco Snake e o extinto Bowl super vertical, e o Ramon’s Bowl, em Novo Hamburgo, que era uma réplica de uma piscina de fundo de quintal, dessas que que se via na revistas Skateboarder, com Coping, Azulejos, Shalow End e Deep End!
Os cariocas recebiam mais uma pista de presente: o Barramares, uma piscina “Eggbowl” com Shallow End, Deep End Coping e Azulejos que variava de 50 cms até 4 m e 20 de altura. Com ela, o Rio retomava a frente no Skate vertical.
Me lembro de sessions homéricas em clima de puro “Dog Town”, com Ernesto Tello, Mark Lewis, Come Rato, Osmar e Oscar Latuca, que eram os skatistas que dominavam a arte do Bowlriding nesta época.
36 km era a distância da minha casa ao Barramares e 75 km a distância até Campo Grande.
Foi neste dois locais que passei grande parte da minha vida, com um sorriso nos lábios e o carrinho nos pés.
Às vezes me perguntam por que o Skate... e eu repondo que Skate é a minha vida.
Através dele conheci pessoas e lugares, firmei minhas melhores amizades, perdi o medo e a vergonha de tentar, tentar até conseguir. O que, convenhamos, não é uma postura muito bem aceita por este sistema injusto que se chama Sociedade, onde só o acerto é recompesado.
Skate desenvolve a coordenação motora e a criatividade, exercita o corpo e a mente!
Texto escrito para o livro:
"A Onda Dura - 2 décadas de Skate no Brasil", 2000
Skatista
Em 1968 fui com minha família para Petrópolis, uma cidade imperial perto do Rio de Janeiro. Na bagagem levei o meu 1o skate, que era feito com um patins de rodas de borracha aberto ao meio e aparafusado numa tábua reta. Me lembro muito bem quando meu pai me levou num ringue de patinação onde brinquei um tempão com meu skate. E também me recordo dos olhares das pessoas que viam aquilo como uma coisa estranha. Um garoto andando sobre uma tábua com rodinhas. Algo totalmente inusitado e fora de propósito para muitos. Desde então reparei que o Skate era diferente. E esse foi um dos motivos para eu me amarrar no bicho. “Um lance diferente, só meu”, pensei.
Com o passar do tempo vi que o Skate estava formando um mundo novo graças aos seus adeptos que não cansavam romper novas barreiras na busca de novos terrenos e por que não dizer, novas formas de expressão.
Veio o uretano, os skateparks, as manobras e o Skate sofreu uma expansão atingindo um universo muito maior, que aos poucos foi solidificando-se, tornando-se um “mercado”.
O “sistema” começou a absorver o brinquedo inocente e logo o lado do Skate como esporte começou a ser explorado.
O Skate sempre foi algo inovador e principalmente, anárquico, no sentido de não existirem regras para se praticar. Você simplesmente anda. Não tem de interagir com terceiros, seguir regulamentos ou mesmo procurar um terreno específico para a prática. Se anda de Skate em qualquer lugar!!! Calçada, rua, quadra, pista, rampa, piscina, tubo, garagem, corrimão, guia, cozinha, sala, quarto...
Sempre me senti orgulhoso de fazer parte de uma galera criativa que valorisava a expressão individual e a diversão entre amigos. Acho o máximo a reutilização que fazemos de objetos e estruturas para torna-los fonte de prazer. Para muitos um muro é só um muro. Mas para um skatista pode ser uma fonte de prazer, "aquele" pico da hora!
O Skate nasceu de um ato altamente radical: separar um patins - um dos ícones do American Way of Life dos anos 50 - e transforma-lo em algo antes jamais pensado. Surfar no asfalto. O Surf nessa época já fazia parte da contra-cultura. Drop in, turn in and drop out diziam os Gurus da época Timothy Leary e William Borrougs que promoveram uma grande mudança na sociedade americana através das drogas e de pensamentos que incentivavam o modo de vida alternativo.
Assim o lance era drop in, ou seja tomar ácido, turn in, sintonizar-se, e drop out - desligar-se do sistema.
Com o mesmo objetivo, numa atitude muito mais saudável, o Skate tomou o lugar do ácido, e foi usado como instrumento por muitos para diminuírem o alcance do sistema em suas vidas e serem felizes com isso.
Quando John Lucero e Neil Blender, frequentadores assíduos do Skatepark Skate City, foram barrados por que estavam sem dinheiro para pagar as entradas naquele dia e assim impedidos realizar a sua arte, ficaram zoandando de Skate em frente a pista, dando slappies, rock and roll slides e outras manobrinhas.
Neste momento estava configurando-se uma reviravolta que viria a acontecer com o Skate. Surgia o Street Skates. As pistas começariam a fechar.
“Por que pagar se posso andar de graça nas ruas?” Era a pergunta que todos começaram a se fazer. O underground falou mais alto e mais uma vez deu seu drop out no sistema, no caso as “corporações” que os Skateparks e o Skate em si haviam se tornado. Algo difícil, complicado e com muitas regras a cumprir, principalmente nas pistas.
Ao meu ver, na vida tudo passa por ciclos. O Skate também. Há cada 10 anos há uma transformação que faz com que o Skate exploda e logo em seguida caia no esquecimento da grande massa.
Mas, nem por isto deixa de existir.
Pelo contrário, só ganha força e cresce!
Já presenciei 3 desses ciclos e estamos na iminência de uma nova virada.
O Skate espontaneo versus o Skate corporativo.
“Skateboarding is not a crime” era a frase do adesivo lançado pela Santa Cruz na época em que o boom do Street Skate estava acontecendo, espalhando-se pelo mundo com uma força jamais vista.
Veio a TV e os mega campeonatos feitos especialmente para as grandes redes americanas. O Skate passa a entrar na casa de milhões de pessoas que nunca sonharam que era fisicamente possivel de se fazer certas coisas apresentadas pelos skatistas, quanto mais vir a entender o que representava para cada um andar de Skate.
O Skate passa ser um cara voando de um lado pro outro em duas paredes num Half Pipe ou subindo e descendo e pulando rampas no Street.
O totalitarismo cultural provocado pela globalização foi aos poucos transformando o Skate.
A firma de Skate americana Consolidated manda muito bem em mais um de seus adesivos polêmicos com a frase “Skate não é um esporte” .
Sim! Skate não é um esporte. É muito mais que um esporte! Um estilo de vida, para muitos daqueles que querem dar um basta no excesso de regulamentações, códigos de conduta outras e imposições feitas pela sociedade e ter mais controle maior sobre suas próprias ações.
Já me questionei muito na hora de colocar os créditos nos programas de Skate que faço. Usar Nilton Neves ou Nilton Urina? Carlos Piolho ou Carlos de Andrade? Sergio Negão ou Sergio Fortunato? No fim das contas resolvi passar a creditar os skatistas como são conhecidos no nosso mundo, o mundo do skate. Negao, Piolho e Urina são como são conecidos este skatistas. E pronto.
Se você continuou a ler até aqui é que deve estar interessado em ver onde isto vai dar, ou pelo menos se perguntou “o que este maluco tá querendo dizer com tudo isto?”
Simples.
Pra mim, skatista é skatista. Não é atleta.
É muuuuuuuiiito mais que isso!
Atleta é pouco para se definir um skatista.
Um Skatista é um artista, um designer e seu produto são as manobras que executa e cria. Cada uma com sua identidade própria e pessoal como uma caligrafia, única, inimitável.
Seu suporte são os inúmeros picos que explora com seu Skate na busca de satisfação e realização pessoal.
Como disse no Congresso Brasileiro de Skate,
“o skatista não cabe numa caixa de atleta”...
Certamente.
Por que muita coisa vai ficar de fora...
Com o meu trabalho tive oportunidade de conhecer vários países e culturas diferentes. E uma coisa para mim é certa. Em todos os lugares skatista é skatista.
Só no Brasil, de uns tempos pra cá, ele está sendo rotulado como atleta!!!
Fico triste depois de todos estes anos de batalha deste movimento (contra)cultural que é o Skate, que possui identidade e características próprias e únicas, chegar ao século 21 e ver, que segundo muitos, os Skatistas agora foram reduzidos a simples atletas?!?!
Em vez de atleta, adoraria de ver melhores definições em revistas e campeonatos sobre quem vive para andar em cima de uma tábua com 2 eixos e 4 rodas .
Sugiro algo mais Skate e menos sistema como: “o próximo skatista a se apresentar é...”
Tábuas do Skate
Tábua, madeira, shape, decks, ... são vários os nomes para o componente mais importante do skate. O “board” do skateboard.
No Brasil é conhecido como shape, enquanto que na terra do Tio Sam é chamada “deck”.
No início do esporte, eram feitas de madeiras sólidas, muitas delas de carvalho.
No final, da década de 70, surgiram as primeiras madeiras laminadas, que suportaram a evolução do tempo, estando presentes até hoje no esporte.
A tábua, em comparação com os outros 3 elementos do skate (rodas, rolamentos e eixos), é o que mais frequentemente se repõe, já que alumínio e uretano são mais resistentes que madeira.
Os desenhos mudaram dramaticamente durante esses anos. Hoje, as formas tendem a ser todas parecidas, com bordas retas e desenhos simétricas, enquanto que há dez anos atrás, podia se encontrar vários tipos de shapes e tamanhos.
Então o skate mudou. Nos anos 90, surgiu a necessidade de tábuas mais simétricas para se adaptarem ao esporte que progredia rapidamente, num novo estilo.
Com o advento das manobras de “flip” e “noseslide”, requeriam tábuas mais estreitas, com bicos mais longos, que antigamente tinham cerca de 2 1/2 polegadas, eventualmente cresceram e superaram o comprimento da rabeta (ou seja, atualmente, o bico é maior que a rabeta).
Um fator importante nas tábuas de skate é a distância entre os eixos (wheelbase), que determina o tipo de curva que o skate faz e por consequência , seu fucinamento.
Quanto menor o wheelbase, mais curtas as curvas. Quanto maior, mais longas as curvas.
A escolha vai variar de acordo com a modalidade a ser praticada.
Atualmente, as tábuas de skate são feitas de folhas coladas e posteriormente cortadas. Na sua maioria, são constituidas de 7 folhas de Maple, madeira que cresce no frio do continente Norte Americano, que são preparadas em lâminas fazendo as folhas a serem usadas nos skate — 5 delas com o veio correndo do bico para a rabeta, e 2 no sentido lateral.
Essas folhas são unidas c/ cola especial, colocadas numa prensa, c/ a forma desejada, - nessa fase é que é feita o “kick” do “tail”, do “nose” e o “concave” (a angulação do bico, da rabeta e a parte côncava).
Depois de secas, estas peças retangulares são furadas, recortadas na forma desejada, lixadas, recebem acabamento e os gráficos são estampados.
Atualmente, a maioria dos tábuas de skate são muito parecidas entre si.
As variações estão ente as formas, distância dos eixos, quantidade de angulação no bico e na rabeta e os “concaves”, que podem ser mais suaves ou mais acentuados.
Analise esses elementos ao fazer a escolha da tábua para montar o seu skate.
Trucks do Skate
Os trucks ou eixos basicamente são peças de metal que ficam encarregadas de fazer as curvas do skate na direção em que se inclina o corpo.
Os primeiros eixos foram originários de patins, que eram muito estreitos e fracos para skate. Nesta época os eixos vinham com uma incrivel variedade de furos de montagem na base, o que dificultava ainda mais o seu uso genérico.
Em 1975 surge o Tracker Trucks, um eixo feito especialmente para skate que, com sua geometria que possibilitava curvas mais estaveis e a base de 4 furos, viria a revolucionar todo o esporte.
O desenho dos eixos permanesceu o mesmo desde então, com apenas algumas mudanças, muitas delas, na tentativa de aliviar peso, não funcionaram, como o uso de bases de plástico e nylon.
Outras apenas aperfeiçoaram o desenho, como por exemplo os furos das bases que tiveram a posição da frente recuada devido ao Nose e Tail Slides, manobras que estavam sendo desenvolvidas no começo dos anos 90, em que os parafusos dianteiros eram esmerilhados devido ao contato com a borda durante a execução destas manobras.
Outro ponto que evoluiu nos trucks foram os eixos onde as rodas se prendem, que a principio eram simplesmente imbutidos e que passaram a ter pegas especiais para evitar que se soltassem com o uso.
Além das partes de metal, os eixos possuem algumas peças feitas de uretano. São elas o Pivot Bushing (Buchas) que ficam no local onde o eixo faz contato com a base, e os Bushings (Amortecedores) que são responsáveis pela regulagem dos eixos, que podem ser bem duros e apertados, tornando-se assim o jogo do eixo bem rigido sendo recomendado para quando a velocidade do skate é alta, como no Downhill e Half Pipes, ou ainda mais podem ser mais macios e ter uma regulagem mais folgada, fazendo com que os eixos fiquem mais soltos e por consequência façam curvas mais facilmente, sendo este tipo de regulagem muito usado no Street.
Na escolha de trucks o que deve contar mais é a modalidade em que estes serão utilizados:
eixos largos são recomendados para velocidade, pistas e half pipes,
os mais estreitos têm o seu uso direcionado para o street, pois a pouca largura facilita as manobras rotativas e de flips. Atualmente existem cerca de 20 marcas de eixos no mercado, todas apresentadas em várias larguras, e que podem ser facilmente encontrados nas skate shops.
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