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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Verdades e mentiras sobre o conflito das Coreias (Coreia do Norte e a Coreia do Sul)


 As constantes ameaças entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul criaram todo tipo de fantasia sobre os países e seus líderes, inclusive aquelas alimentadas por eles mesmos. Confira algumas verdades, mentiras e suposições mais repetidas sobre um conflito que já dura mais de 60 anos. As duas Coreias ainda estão tecnicamente em guerra, pois a Guerra da Coreia de 1950-53 terminou com um armistício, e não com um tratado de paz.
Mentiras
Alcance dos mísseis
O governo norte-coreano ameaça quase diariamente lançar um ataque nuclear contra os Estados Unidos. O problema é que o país carece de tecnologia para realizá-lo. O mais potente de seus mísseis, o Taepodong-2, tem alcance máximo de 6.000 quilômetros, suficiente para chegar a duras penas no Alasca. Utilizar bombas atômicas contra a Coreia do Sul seria dar um tiro no pé: as capitais Pyongyang e Seul estão a menos de 200 quilômetros de distância.
Loucura estratégica dos líderes
A imagem de um líder irracional com o dedo no botão nuclear resume muitas das análises das lideranças norte-coreanas. Mas as decisões do falecido Kim Jong-il e agora de seu filho Kim Jong-un sempre foram estratégias, a ponto de lhes garantir ajuda externa e uma posição forte na hora de negociar. Os dirigentes conduzem com perfeição a arte da tensão na península coreana, elevando-a e reduzindo-a de acordo com os interesses do momento.
Comunismo
A Coreia do Norte tem uma legião de fãs no Ocidente, a maioria convencidos de que o país é o último lugar onde se aplica o comunismo puro. Na realidade, o país está controlado por uma elite que vive rodeada de luxos que são proibidos aos cidadãos. A ideologia marxista é secundária em um sistema que combina dinastia hereditária, ultranacionalismo e resquícios fascistas que influem conceitos como a pureza e a superioridade da raça coreana.
Verdades
A guerra
O fato de não existir perigo de enfrentamento nuclear não significa que a Coreia do Norte não tenha capacidade de criar um conflito de consequências imprevisíveis. Seus mísseis podem chegar a Tóquio e a Seul em minutos, forçando uma intervenção dos Estados Unidos. A China, o principal aliado da Coreia do Norte, se veria obrigada a defendê-la, como fez na Guerra da Coreia, que começou com a invasão da Coreia do Sul por tropas norte-coreanas. Apesar de Pyongyang não descartar a possibilidade de unificar a península, é improvável que tente.
O país mais fechado do mundo
Ainda que nos últimos anos ocorreram várias mudanças, a Coreia do Norte continua sendo o país mais fechado do mundo. A tímida abertura econômica, a chegada de telefones móveis e o aumento da oferta de treinamentos na capital não mudaram a natureza totalitária do regime. Seus cidadãos não podem sair do país livremente e todos os aspectos da vida estão controlados: onde vivem, em que trabalham e, inclusive, que corte de cabelo usam. O mínimo desvio pode levar à prisão.
Fome
A Coreia do Norte conseguiu desenvolver armas nucleares, mas tem dificuldades de alimentar sua população. Várias crises de fome já mataram centenas de milhares de pessoas. A maioria dos recursos nacionais é desviada para as forças armadas dentro da política conhecida como o "exército primeiro".
Rede de gulags
Ex-presos, dissidentes e antigos funcionários de prisões confirmam que a Coreia do Norte mantém uma rede de gulags, onde poderiam estar presas mais de 200 mil pessoas. Pyongyang aplica um conceito de repressão conhecido como "responsabilidade compartilhada": não só a pessoa acusada, mas familiares e amigos também são detidos. A maior prisão do país tem cerca de 50 mil presos. A evidência de sua existência levou as Nações Unidas a iniciar uma investigação.

DESTAQUES EM MUNDO
Mundo Summary

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A Questão do Mensalão



A crise começou com a divulgação de uma fita de vídeo em que o ex-diretor do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho detalha a dois empresários um esquema de pagamento de propina, supostamente gerido pelo presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), e outro diretor da empresa, Antônio Osório Batista.
O dinheiro arrecadado com esse esquema de corrupção seria usado pelo dirigente do PTB para engordar o caixa do partido, de acordo com as denúncias.
Na gravação, Marinho afirma também que as outras estatais federais, como o Instituto de Resseguros do Brasil, teriam esquemas semelhantes. Diante dessas informações, as lideranças do PFL e do PSDB propuseram a criação de uma CPI mista para investigar as denúncias de corrupção. Inicialmente, a comissão teria os Correios como foco, mas alguns parlamentares oposicionistas admitiam que as investigações chegariam a outras estatais.
 Em 6 de junho de 2005, o deputado Roberto Jefferson, afirma em entrevista à Folha de São Paulo, que o PT distribuía um “mensalão” para deputados do PP e PL.
Parlamentares da base aliada receberiam “mesada” do PT para votar com o governo. Segundo Jefferson, o ministro da casa civil, José Dirceu e o tesoureiro do PT, Delúbio Soares, eram os responsáveis por esse esquema de corrupção. Acusou Delúbio Soares de pagar um “mensalão” de R$30mil a deputados e que Marcos Valério é quem fazia a distribuição do dinheiro.
Ainda segundo Jefferson, o secretário-geral do Partido dos Trabalhadores, Silvio Pereira, negociava cargos políticos numa sala no Palácio do Planalto.
Jefferson culpava também o ex-ministro José Dirceu e a ABIN (Agência Brasileira de Informação), pela investigação que flagrou o ex-funcionário dos Correios recebendo propina.
CPI dos Correios

 A CPI dos Correios é instalada em 9 de junho. Marcos Valério e Delúbio Soares são convocados, primeiro negam e depois confirmam a existência de um caixa dois que financiava campanhas do PT e dos aliados, mas dizem que ele era alimentado por empréstimos bancários. A quebra de sigilos das empresas de Valério confirma que ele repassava dinheiro a políticos da base aliada e da oposição.
Quem investiga?

CPI dos Correios, CPI do Mensalão, Polícia Federal, Corregedoria da Câmara e Conselho de Ética da Câmara.

Globalização



O que é globalização?

 Os norte-americanos usam a expressão globalização, os franceses preferem mundialização e em outras sociedades a expressão usada é internacionalização.
 Estudos teóricos concluíram que o fenômeno da globalização resulta de três aspectos ou forças poderosas: a revolução tecnológica, a interdependência dos mercados financeiros em escala planetária e a formação de áreas de livre comércio. Portanto, a globalização é o processo de integração do espaço mundial caracterizado pelo fluxo intenso de capitais, serviços, produtos e tecnologias entre os países, o que resulta num mundo interligado por transações econômicas que movimentam capitais volumosos.

Quando surgiu a globalização?

 Não há um consenso a respeito. Alguns estudiosos falam dos anos de 1980, quando os governos começaram a implantar o programa econômico neoliberal, abrindo suas portas à entrada do capital e das mercadorias estrangeiras. Outros acreditam que a origem da globalização remonta à segunda metade do século XIX, aproximadamente, quando as grandes economias capitalistas iniciaram a primeira grande onda de investimentos no exterior, inaugurando o que se chamou de imperialismo. Finalmente, para outros estudiosos, a globalização é um fenômeno bem mais antigo, que surgiu com as grandes viagens marítimas dos séculos XV e XVI, a partir das quais exploradores, burgueses e governantes europeus submeteram as terras conquistadas do chamado Novo Mundo à dinâmica da política econômica mercantilista, integrando colônias e metrópoles no comércio mundial.

Quais são os efeitos da globalização?

  O avanço tecnológico, a interligação e a interdependência dos mercados financeiros em escala mundial encurtaram as distâncias, unificaram e baratearam a informação e estão promovendo a padronização da cultura e do comportamento por meio de tevês a cabo, filmes, livros, fluxos migratórios e, mais recentemente, da internet.
  O movimento da globalização tende a criar uma cultura de consumo padronizada por meio de uma estratégia mundialmente unificada de marketing, destinada a uniformizar a imagem dos  produtos aos olhos dos consumidores.
  Sob certos aspectos, o mundo está se tornando uma "aldeia global". Empresas gigantescas estão atravessando as fronteiras nacionais e se instalando em vários países; o avanço tecnológico na área da informática e das telecomunicações tem permitido a agilidade nas transações comerciais e no intercâmbio de informações; a abertura dos mercados nacionais às importações, favorecida por baixas tarifas alfandegárias, deu um grande impulso ao fluxo de mercadorias, fazendo explodir o comércio mundial.
  O processo de globalização provocou também um efeito devastador; o desemprego, que atinge tanto os países subdesenvolvidos da América Latina, Ásia e África como as nações industrializadas da América do Norte, da Europa e da Ásia.
  Na história da formação e consolidação do sistema capitalista, os níveis de desemprego acompanharam as fases de crescimento e de retração econômica, crescendo nos períodos de crise e reduzindo-se logo que a economia dava sinais de recuperação. A partir das últimas décadas do século XX, porém, surgiu uma modalidade de desemprego não decorrente de crises econômicas nem da redução dos investimentos nas atividades produtivas, mas da revolução tecnológica. É o chamado desemprego estrutural.
  O desemprego estrutural resulta do avanço tecnológico, isto é, do aperfeiçoamento do processo da capacidade produtiva das empresas pela aplicação de novas tecnologias e de novas formas de organização do trabalho. Se por um lado essas transformações resultam no aumento de produtividade, por outro reduzem a quantidade de trabalhadores necessários à produção, pois fazem com que muitas funções deixem de existir. Por exemplo: o e-mail, mais ágil e prático, substitui a correspondência tradicional, provocando a extinção de postos de trabalho nos correios.
  No Brasil, como nos demais países subdesenvolvidos, a globalização econômica tem elevado as taxas de desemprego e ampliado a distância entre ricos e pobres.

Conclusão
  O fenômeno da globalização não produziu os mesmos efeitos em todos os países e em todas as camadas sociais. A formação de grandes conglomerados econômicos, o aumento extraordinário do volume de capitais movimentados nas transações financeiras, a livre circulação de mercadorias entre os países e a revolução tecnológica não possibilitaram uma elevação na qualidade de vida da maior parte da população mundial, que inicia o século XXI convivendo com o desemprego, a pobreza e a fome.

A União Européia


O fim da URSS (1991) criou uma nova situação nas relações internacionais. Os antigos blocos de poder (capitalistas versus socialistas) perderam a razão de existir.  A nova tendência era a criação de grandes blocos econômicos.
O Tratado de Maastricht (1992) consolidou a União Européia. Essa é antes de tudo uma união econômica dos países da Europa Ocidental. Entre eles,caíram as barreiras alfandegárias e passou a circular uma única moeda, o euro.

Principais etapas da política de integração européia.


1944
Bélgica, Holanda e Luxemburgo uniram-se para a criação do Benelux, visando o estímulo do comércio e eliminação das barreiras alfandegárias.


1951

Criação da Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA), com a participação da França, Alemanha Ocidental, Bélgica, Luxemburgo e Holanda.


1957

Surgiu o Mercado Comum Europeu (MCE), que também é conhecido como Comunidade Econômica Européia (CEE). Seu objetivo básico era promover entre os países-membros a integração alfandegária, a livre-circulação de capitais e a progressiva uniformização de uma política trabalhista e fiscal. No início pertenciam ao Mercado Comum Europeu seis países: França, Alemanha Ocidental, Itália, Holanda, Luxemburgo e Bélgica. Posteriormente, foram admitidos: Irlanda, Grâ-Bretanha, Dinamarca, Espanha, Grécia, Portugal, Áustria, Finlândia e Suécia.


1992

Criação da União Européia (UE) por meio do Tratado de Maastrich. Os objetivos são: união econômica, mediante a criação de uma moeda européia única e a adoção de políticas econômicas comuns a todos os membros; união política, mediante a criação de uma cidadania européia para o cidadão cujo país pertença à UE, e a adoção de uma política exterior e de segurança comum.
A União Européia possui atualmente 25 países-membros:
Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Suécia.

O Aquecimento Global



O aquecimento global, é o fenômeno pelo qual a atmosfera se torna cada vez mais capaz de reter o calor natural Terra, e isso ocorre além do nível considerado normal.

Esse fenômeno vem ocorrendo devido ao progressivo aumento na atmosfera da concentração de gases, nos últimos 100 anos.

Esses gases provocam alterações nas características da atmosfera, fazendo com que o calor fique concentrado, como numa estufa ("efeito estufa").

Entre os gases do efeito estufa que estão aumentando de concentração, o dióxido de carbono ou CO2, o metano e o óxido nitroso são os mais importantes.

O CO2  é o que contribui mais para o aquecimento porque representa 55% do total das emissões mundiais de gases do efeito estufa. O tempo de sua permanência na atmosfera é, no mínimo, de 100 anos, com impactos no clima ao longo dos séculos.
A quantidade de metano emitida é bem menor, mas seu potencial de aquecimento é 20 vezes superior ao do CO2.

No caso do óxido nitroso e dos clorofluorocarbonos, suas concentrações são ainda menores, mas o poder estufa é, respectivamente, de 310 e 6200-7100 vezes maior que o do CO2.



 As conseqüências do efeito estufa são:




Aumento da temperatura média do planeta.




Mudanças no regime de chuvas e secas, em várias regiões do planeta.




Derretimento do gelo em picos mais elevados e no Ártico e Antártida. Elevando o nível dos oceanos.

A Primeira Missão Científica Espacial Brasileira



No ano em que se comemora o centenário do primeiro vôo de Santos Dumont; o histórico vôo do 14-Bis, o tenente-coronel Marcos César Pontes, natural de Bauru, São Paulo, tornou-se o primeiro brasileiro a viajar ao espaço, na primeira missão científica espacial brasileira.
Marcos Pontes, de 43 anos, engenheiro aeronáutico formado pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), partiu de Baikonu, no Cazaquistão (em 29 de março às 23h30 - horário de Brasília), na nave Soyuz TMA-8, com mais dois tripulantes; o russo Pavel Vinogradov e o americano Jeffrey Williams, em direção a Estação Espacial Internacional (ISS- sigla em inglês).
O astronauta brasileiro permaneceu oito dias na ISS, realizando experimentos científicos da Missão Centenário, enquanto os outros dois astronautas deverão permanecer na Estação Espacial por seis meses.

Experimentos científicos realizados na Estação Espacial Internacional pelo astronauta brasileiro

Cromatografia da clorofila

As substâncias que dão a cor verde às folhas serão separadas num papel de cromatografia na estação espacial. Na Terra, elas provocam um "efeito arco-íris"; Pontes testará o resultado em microgravidade.
Instituição: Secretaria de educação de São José dos Campos (SP)
Danos e reparos do DNA na microgravidade

Bactérias receberão radiação ultravioleta dentro de uma caixa especial. O que se segue é a observação de como os microorganismos vão reparar naturalmente os dados em seu código genético, ou se não o farão, enquanto estiverem no espaço.
Instituição: Universidade Estadual do Rio de Janeiro e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Efeito da microgravidade na cinética das enzimas

Três enzimas serão testadas (invertase, lipase e lipase imobilizada) em cinco concentrações diferentes. Elas são utilizadas hoje nos setores alimentício, farmacêutico e químico como biorreatores, e os cientistas esperam aprimorar seu uso com as informações.
Instituição: Centro Universitário da Faculdade de Engenharia Industrial.
Evaporadores capilares

O experimento funciona como um ciclo de refrigeração, com o transporte do calor de um ambiente quente para um frio, sem a necessidade de bombas, compressores ou qualquer agente externo para acionamento mecânico. O conhecimento pode ser usado na construção de satélites.
Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina.
Germinação de sementes em microgravidade

Sementes de gonçalo-alves (Astronium fraxinifolium), árvore encontrada no cerrado, serão germinadas na Estação Espacial Internacional. Alguns processos biológicos podem ser favorecidos, como o crescimento do embrião da planta, ou prejudicados, como o transporte de hormônios.
Instituição: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.
Minitubos de calor

Esta tecnologia já existe e é aplicada largamente na indústria, em computadores portáteis e fornos, por exemplo. Os pesquisadores querem testar uma nova configuração que criaram para evitar um possível superaquecimento do sistema, além de testar seus resultados em um ambiente sem gravidade.
Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina.
Nuvens de interação protéica

A substância responsável pelo brilho dos vaga-lumes é a matéria-prima deste experimento. Dentro de uma caixa escura, ondas acústicas induzirão a bioluminescência pela colisão de gotas d'água cheias de enzimas. Todo o processo será filmado e reproduzido dentro de uma sala com visão 3D.
Instituição: Centro de Pesquisas Renato Archer.
Sementes de feijão

Esta experiência é a versão espacial de uma experiência escolar muito comum, o feijão no algodão molhado. A experiência será realizada ao mesmo tempo por alunos na Terra, para efeito de comparação. As sementes de feijão que retornarem do espaço, serão plantadas e terá seu desenvolvimento monitorado.
Instituição: Secretaria de Educação de São José dos Campos (SP).
Fonte: O Estado de São Paulo
Marcos Pontes retornou em 08 de abril (às 20h47 - horário de Brasília), a bordo a nave Soyuz TMA-7, que estava acoplada à ISS e que serviu de veículo de retorno à Terra. Com ele vieram o russo Valery Tokarev e o americano William McArthur, que haviam permanecido na Estação Espacial Internacional por seis meses.
Controvérsias

A viagem do astronauta brasileiro recebeu críticas de alguns setores, devido ao alto custo ao país. A viagem na Soyuz custou ao Brasil US$10 milhões, além do custo dos oito anos de treinamento do astronauta pela Nasa. Porém, a exploração espacial trouxe inegavelmente grandes avanços científicos e tecnológicos. Graças aos satélites, hoje podemos acompanhar pela televisão, em tempo real, os acontecimentos em qualquer lugar do mundo. As viagens espaciais têm sido úteis como fontes de informação para a agricultura. Novas sementes são testadas no espaço. Através das imagens enviadas pelos satélites, podem ser identificadas as regiões que são economicamente viáveis para um determinado tipo de plantio e as épocas mais adequadas para a colheita. É possível também, mapear e conhecer as dimensões dos desmatamentos, ocorrência de queimadas nas florestas etc. Hoje podemos contar com previsões meteorológicas mais precisas, a partir das informações transmitidas pelos satélites.

Barack Obama


Barack Obama, eleito 44° Presidente dos Estados Unidos, pelo Partido Democrata, tomou posse em 20 de janeiro de 2009. Sucedendo o republicano George W. Bush, herda um país em grave crise econômica e financeira e em guerra.
Mandato: 20 de janeiro de 2009 até 20 de janeiro de 2013.
Vice-presidente: Joe Biden (Joseph Robinette Biden, Jr., senador dos EUA pelo Estado de Delaware).

Perfil
  Obama foi o primeiro negro a concorrer à presidência dos Estados Unidos.
Considerado um líder carismático e com um perfil não convencional, para um candidato à presidência dos EUA, conduziu a campanha com o lema "Sim, nós podemos" (Yes, we can).
  Afro-americano, de descendência muçulmana (converteu-se ao cristianismo e é membro  da Igreja Batista de Trindade Unida em Cristo, em Chicago).
  Barack Hussein Obama II nasceu na ilha de Honolulu, no estado do Havaí em 4 de agosto de 1961. Filho de Barack Hussein Obama, um economista queniano e da antropóloga, Ann Dunham, de Wichita, no Estado do Kansas. Seus pais se conheceram quando estudavam na Universidade do Havaí, em Manoa. Após a separação dos pais, quando Obama estava com dois anos de idade, seu pai retornou ao Quênia, e sua mãe casou-se com o indonésio Lolo Soetoro, indo viver em Jacarta na Indonésia, onde Obama viveu até os dez anos de idade. Retornou à Honolulu para morar com seus avós maternos e continuar seus estudos. Permaneceu no Havaí, até os 18 anos. Em sua biografia ("Dreams from my father: A story of Race and Inheritance"), relata ter vivido um período conturbado, em que consumia álcool e drogas, enquanto frequentava a escola.
  Formou-se em Ciências Políticas pela Universidade de Colúmbia em Nova Iorque, para depois cursar Direito na Universidade de Harvard, graduando-se em 1991. Foi o primeiro afro-americano a ser presidente da prestigiada Harvard Law Review (Revista de Direito de Harvard). Foi em Harvard que Obama conheceu sua mulher, Michelle Robinson, com quem se casou em 1992. Obama e Michelle têm duas filhas, Malia e Sasha.
  Fez sua carreira política em Chicago, Illinois, atuando como líder comunitário e como advogado na defesa de direitos civis. Em 1996, foi eleito ao senado de Illinois, mandato para o qual foi reeleito em 2000. Em 2004, foi eleito senador dos Estados Unidos pelo Estado de Illinois.
  Entre 1992 e 2004, foi professor de Direito Constitucional na escola de direito da Universidade de Chicago.
  Como membro da minoria democrata (entre 2005 e 2007), ajudou a criar leis para controlar o uso de armas de fogo e para promover maior controle público sobre o uso de recursos federais. Realizou viagens oficiais para o leste europeu, o oriente médio e à África. Como senador, na atual legislatura, contribuiu para a adoção de leis que tratam de fraude eleitoral, da atuação de lobistas, mudança climática, terrorismo nuclear e assistência para militares americanos após o período de serviços.

Campanha
  Em 10 de fevereiro de 2007, anunciou oficialmente a sua candidatura à nomeação democrata para as eleições presidenciais norte-americanas. Senador por Illinois em seu primeiro mandato, era pouco conhecido em comparação com a ex-primeira-dama Hillary Clinton, também candidata pelo Partido Democrata.
  Durante a campanha Obama, enfrentou boatos e desconfianças por sua origem muçulmana e por falta de experiência. Ganhou popularidade ao longo da campanha e foi o candidato que melhor soube utilizar as ferramentas da internet. Com a internet, o democrata foi o candidato que mais arrecadou dinheiro na história dos Estados Unidos.
  Em 28 de agosto de 2008, Obama foi nomeado oficialmente para concorrer à Casa Branca contra o republicano John McCain, na Convenção do Partido Democrata.
  Em 4 de novembro de 2008, Obama foi eleito o 44° presidente dos Estados Unidos da América, vencendo John McCain, por uma diferença de 52% a 47% no total de votos.
  Em discurso afirmou: "Nós sabemos que os desafios que os desafios que o amanhã vai nos trazer são enormes: duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise econômica em quase um século. O caminho vai ser longo e não atingiremos nossos objetivos em um ano, nem mesmo em um mandato. Mas eu nunca estive mais esperançoso do que estou esta noite. Eu prometo a vocês, nós, como povo, chegaremos lá".

Propostas
  Retirada gradual das tropas norte-americanas do Iraque e ajuda financeira para refugiados iraquianos.
  Defende focar a estratégia militar dos EUA no Afeganistão.
  Fechamento da prisão de Guantánamo, em Cuba.
  Defende a legalização dos 12 milhões de imigrantes que vivem ilegalmente, nos EUA.
  Propõe a universalização dos serviços de assistência médica dos EUA.
  É favorável a legalização do aborto e à união civil entre homossexuais.
  Defende mudanças na política atual dos EUA, em relação aos problemas climáticos.  Propõe instituir um "mercado de carbono" para reduzir as emissões dos EUA em 80% até 2050. O uso de combustíveis alternativos e limitação de emissões em automóveis.

A Eleição de Dilma Rousseff



A economista Dilma Vana Rousseff, eleita presidente do Brasil, no segundo turno em 31 de outubro de 2010, é a 36ª presidente da República e a primeira mulher a ocupar o cargo na história do Brasil. Na América Latina, Dilma é 11ª mulher a ocupar o cargo de presidente.
 Vencedora numa campanha difícil, marcada por escândalos, ataques pessoais, boatos na internet e debates religiosos. Obteve 56,05% dos votos válidos contra seu adversário José Serra (PSDB), que obteve 43,95% dos votos.
 Nascida em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 14 de dezembro de 1947 é filha de um imigrante búlgaro Pedro Rousseff e da professora Dilma Jane da Silva.
 Após o Golpe Militar de 1964, Dilma passou a integrar movimentos de luta armada de esquerda. Integrou organizações de combate à ditadura como o Comando de Libertação Nacional (Colina) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (Var-Palmares) no final dos anos 60 e início dos anos 70. Como militante política foi presa e sofreu tortura física. Dilma deixou a prisão no final de 1972, quando abandonou a luta armada.
Mais tarde participou da fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT), de Leonel Brizola e exerceu cargos políticos em governos no Rio Grande do Sul. Em 2001 filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT), e a partir de 2002, no governo Lula, foi secretária de Minas e Energia, depois ministra de Minas e Energia (2003-2005). Com o escândalo do Mensalão, em 2005, e a consequente queda do então chefe da Casa Civil José Dirceu, passou a ocupar o cargo de ministra-chefe da Casa Civil.
 Escolhida por Lula como candidata a presidente, Dilma enfrentou um câncer linfático em 2009, no momento em já era apontada como candidata do PT à Presidência.
 Na campanha contou com o apoio do presidente Lula e da coligação que obteve o apoio do PMDB, a candidata cresceu nas pesquisas, alcançando cerca de 50% das intenções de voto. No segundo turno, teve apoio do PT, PMDB, PC do B, PR, PDT, PRB, PSC, PSB, PTC, PTN E PP.
 A eleição de Dilma Rousseff representa para muitos analistas, o desejo de continuidade das políticas econômicas e social do governo Lula.
 As principais propostas da sua campanha estão vinculadas com os programas do governo Lula, como:
 Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado em 2007, o programa é um pacote de investimentos em infraestrutura que visa melhorar a economia.
 Luz para Todos, programa criado em 2003, com o objetivo levar luz elétrica a toda à população que vive em zona rural.
 Bolsa Família, programa de transferência direta de renda que distribui anualmente cerca de 13 bilhões de reais para mais de 12 milhões de famílias.
 Houve ainda a valorização do salário mínimo, que segundo o Dieese teve aumento real, descontada a inflação de 53% entre 2003 e 2009, beneficiando 46 milhões de pessoas.
 O governo Lula avançou no combate à pobreza. Segundo o IBGE a desigualdade de renda diminuiu entre 2001 e 2009, devido aos programas sociais do governo. Quase 30 milhões de brasileiros deixaram a pobreza entre 2001 e 2009 e passaram a integrar a classe média, que engloba hoje mais da metade da população brasileira.
 A presidente Dilma terá muitos desafios pela frente. Apesar dos avanços na área social, ainda há 30 milhões de pobres e miseráveis.  Um sistema público de saúde precária, melhorar a qualidade da educação básica. No Brasil ainda são elevados os índices de repetência e de abandono da escolar. A necessária   Reforma na Previdência e no Sistema Tributário e manter a estabilidade econômica, ampliando as conquistas na área social, legadas pelo governo Lula.
 Temos uma infraestrutura deficitária, principalmente de estradas, portos e aeroportos. Um desafio que precisa ser resolvido rapidamente para dois grandes eventos a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

A Crise na Tunísia


A Tunísia ou República da Tunísia país de maioria muçulmana, localiza-se no norte da África, na região do Magreb. Limita-se ao norte e a leste com o Mar Mediterrâneo pelo qual faz fronteira com a Itália, próxima à ilha de Pantalaria e das ilhas Pelágias, além de fazer fronteira a leste e ao sul com a Líbia e a oeste com a Argélia.
 A Tunísia vem enfrentando desde dezembro de 2010 uma série de protestos contra o desemprego e a corrupção, a chamada “Revolução de Jasmim” que levou a renúncia do presidente Zine Al-Abidine Ben Ali. Após, um mês de violentas manifestações populares contra o governo, Ben Ali que estava no poder há 23 anos renunciou em 14 de janeiro.
Embora governado com mão de ferro por Ben Ali desde 1987, um dos governos mais corruptos e repressivos de toda a região, o país era visto como um exemplo de estabilidade e relativa prosperidade no mundo árabe.
As manifestações populares contra o desemprego e a corrupção do governo da Tunísia começaram no fim do ano passado e se tornaram nacionais depois da morte de Mohamed Bouazizi.
Mohamed Bouazizi um analista em informática de 26 anos, era vendedor ambulante, na cidade de Sidi-Bouzid. A polícia o impediu de vender frutas e vegetais em uma barraca de rua, sem licença e confiscou sua mercadoria. Impedido de fazer uma reclamação às autoridades, Bouazizi ateou fogo no próprio corpo, morrendo dias depois. Sua morte provocou uma onda de protestos contra a inflação e o desemprego na região, que é uma das mais pobres do país e que tem uma economia baseada na agricultura.
As manifestações espalharam-se pelo país, em cidades do interior como Kasserine, Thala, Regueb e Jabeniana e chegaram à capital Túnis.  Milhares de manifestantes entraram em confrontos violentos com a polícia, reivindicando também mudanças políticas. O governo reagiu com violência às manifestações e os protestos aumentaram.
Na Tunísia a internet e as redes sociais ajudaram a acelerar a revolução, pois as manifestações não tiveram uma coordenação única. Foram convocadas, pela internet, por estudantes, grupos de donas de casa, associações de moradores, etc. o que surpreendeu o governo.  A reação do governo aos protestos foi violenta, causando dezenas de mortes desde o início dos conflitos.
Como outras nações árabes, a Tunísia foi no passado domínio otomano, colônia europeia e, depois, ditadura. Ex-colônia francesa tornou-se independente da França em 1956. Foi governada por Habib Bourguiba até 1987, quando Ben Ali tomou o poder num golpe de Estado. Em 2009, foi reeleito com quase 90% dos votos válidos para um mandato de mais cinco anos.
 Embora o país tenha um dos melhores índices de desenvolvimento humano do continente africano e uma forte economia, há fortes restrições das liberdades políticas. A insatisfação com o desemprego, muitos jovens formados em universidades não conseguem emprego, violência policial, excessos da classe dominante e um governo corrupto levaram à onda de protestos.
A reação do presidente Ben Ali inicialmente foi negar que a polícia tenha reagido com força exagerada, afirmando que ela protegia interesses públicos contra um pequeno número de “terroristas”. Ainda na tentativa de esvaziar os protestos todas as universidades e escolas do país foram fechadas.
Diante da pressão o presidente Ben Ali demitiu seu ministro do Interior, em 12 de janeiro e ordenou a liberação de todos os detidos durante os protestos. Criou um comitê especial para investigar a corrupção e prometeu atacar a raiz do problema do desemprego, com a criação de 300 mil empregos. Mas, os protestos continuaram apesar do toque de recolher e chegaram ao centro da capital Túnis em 13 de janeiro.
Ben Ali prometeu então combater a alta de preço dos alimentos, permitir a liberdade de imprensa e internet e “aprofundar a democracia e revitalizar o pluralismo”. Ele também disse que não mudaria a constituição para permitir a própria reeleição em 2014.
Em 14 de janeiro, Ben Ali anunciou a dissolução do Parlamento e do governo e convocou eleições parlamentares dentro de seis meses, antes de declarar um estado de emergência. O toque de recolher entre 18h e 06h foi ampliado a todo o país, proibidas aglomerações de mais de três pessoas e as Forças de Segurança receberam permissão para atirar em qualquer um que desobedecesse as suas ordens.
Após a renúncia Ben Ali deixou o país junto com a família, rumo à Arábia Saudita. No seu lugar, assumiu o primeiro-ministro Mohammed Ghannouchi. As medidas não surtiram efeito, pois na prática, o regime foi mantido, e os manifestantes continuaram os protestos em frente ao Palácio do Governo. Exigindo a saída de todos os ministros ligados ao ex-presidente, que ainda ocupavam cargos-chave no governo de transição.
Mohammed Ghannouchi anunciou a formação de um novo governo de união nacional encarregado de gerenciar a transição até a organização de eleições presidenciais e legislativas marcadas para 15 de julho, prometendo respeitar a Constituição.
A pressão dos manifestantes continuou e o primeiro-ministro renunciou em 27 de fevereiro, enquanto forças de segurança entraram em confronto com manifestantes que exigiam a saída de alguns ministros do governo interino.
O ministro da Justiça da Tunísia, Lazhar Karoui Chebbi, afirmou em 26 de janeiro que o país preparou uma ordem de detenção internacional contra o presidente deposto, Zine Al-Abidine Ben Ali, e sua esposa, Leila Trabelsi. Em entrevista coletiva, o ministro indicou que a justiça do país está à procura de Ben Ali, foragido na Arábia Saudita, por "aquisição ilegal de bens", além de "transferência ilícita de divisas ao exterior”.
As manifestações iniciadas na Tunísia espalharam-se pelo Oriente Médio e África como na Argélia, Jordânia, Omã, Sudão, Mauritânia, Líbia, Egito e Iêmen. Vários países árabes, a exemplo da Tunísia, são governados há anos pelos mesmos líderes em regimes ditatoriais.

A Revolta na Líbia



Evolução dos acontecimentos:

Fevereiro

As manifestações na Líbia, ao contrário do que ocorreu na Tunísia e no Egito, evoluíram para uma guerra civil, e milhares de pessoas já morreram nos confrontos entre as forças rebeldes e as forças leais a Kadhafi, nos últimos sete meses de conflito.
Os protestos começaram em 15 de fevereiro de 2011, em Benghazi, após a prisão de um advogado ligado à causa dos Direitos Humanos. Os manifestantes exigiam a saída do ditador Muammar Kadhafi, mais abertura política, além de manifestarem sua insatisfação com a alta do preço dos alimentos, alto desemprego e corrupção.
A reação do governo aos protestos foi violenta. Kadhafi chegou a usar aviões e tanques contra as multidões, na capital, Trípoli, em Benghazi (segunda maior cidade do país), e em outras áreas do país. Apesar da violência, das mortes e muitos feridos os protestos continuaram.
A situação de Muammar kadhafi foi ficando cada vez mais insustentável. Dentro do país, as tropas rebeldes assumiram o controle de cidades no leste e na região nordeste militares aderiram à revolta. No exterior, houve pressão diplomática para que Kadhafi deixasse o poder e o Conselho de Segurança da ONU aprovou sanções contra Kadhafi e sua família.
Em 27 de fevereiro, os rebeldes anunciaram a criação de um Conselho Nacional de Transição (CNT). A luta entre os rebeldes e os apoiadores de Muammar kadhafi foi se intensificando.

Março

 Diplomatas e membros do governo aderem ao movimento, inclusive o ministro da Justiça, Mustafá Abdel Jalil. Em pronunciamento na TV estatal, kadhafi desafia a oposição afirmando que iria “morrer como mártir”.
No dia 17 de março, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a Resolução 1973, criando uma zona de exclusão aérea para proteger áreas civis e autoriza o uso de forças contra o regime. Dois dias depois, EUA, Reino Unido, França, Itália e Canadá à frente, iniciam ataques contra alvos do governo.

Abril

Com a escalada dos conflitos, centenas de milhares de pessoas deixaram o país; a maioria dos refugiados foi para a Tunísia e o Egito.
 Mesmo com os ataques ocidentais tendo enfraquecido as tropas leais a Kadhafi, a oposição enfrenta dificuldades para avançar, entre avanços e recuos a guerra civil na Líbia vai se prolongando.

Maio

Em sua primeira aparição em um mês, Kadhafi pede um cessar-fogo, mas não dá sinais de que renunciará.

Junho

Após o aumento dos ataques aéreos por parte da OTAN, Kadhafi faz um discurso na TV dizendo que lutará até o fim.
A OTAN é criticada pela morte de civis e admite e lamenta as perdas.
O Tribunal Penal Internacional, em Haia, emite um mandado de prisão contra Kadhafi, seu filho Saif Al-Islam e o chefe de espionagem do país, Abdullah Al-Senussi.

Julho

Os EUA reconheceram o Conselho Nacional de Transição (CNT) dos rebeldes anti-Kadhafi, sediado em Benghazi, como um governo legítimo, um reforço diplomático que pode possibilitar a liberação de bilhões de dólares em bens congelados para os oposicionistas.

Agosto

Na segunda quinzena de agosto, os rebeldes anunciam que controlam Zawiyah, próximo à Trípoli. Em 23 de agosto eles entram na capital, e conquistam o complexo de Bab al-Aziziya, onde se localiza o palácio do governo.
Vários países e a ONU já se declaram a favor dos rebeldes e pedem a saída do ditador. No dia 23, eles invadem o QG do ditador, mas não o encontram. Kadhafi fala no rádio e promete resistir.  
Em 28 de agosto, os rebeldes anunciam que tinham a cidade de Trípoli sobre controle. Alguns membros da família de kadhafi fugiram então para a Argélia. O paradeiro de kadhafi continua incerto.

Setembro

Os rebeldes já controlam a maior parte da Líbia.
Em 13/09, partidários de kadafi controlam apenas quatro cidades em todo o país: Bani Walid, Sirte, Jufrah e Sabha.
Para controlar os rebeldes é necessária uma liderança política, que pode sair do Conselho de Transição Nacional (CTN), formado pelos revoltosos em Benghazi.
  Entre os candidatos mais cotados está Mustafá Abdul Jalil, ex-ministro da Justiça de Gaddafi e presidente do CTN. Ele prometeu eleições livres no prazo de oito meses. Mas no próprio conselho há facções divergentes, tanto religiosas quanto seculares, o que aumenta as incertezas quanto ao futuro do país.
Durante uma reunião de cúpula sobre a Líbia na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), Mustafá Abdel Jalil, presidente do CNT, afirmou que pelo menos 25 mil pessoas morreram no levante contra kadhafi e 50 mil ficaram feridas.
Combatentes do novo regime da Líbia tomaram (27/09), o controle do porto da cidade de Sirte, cidade natal de kadhafi. Em Sirte os partidários do governo de transição encontraram forte resistência de soldados leais a Kadhafi. Sirte, a leste da capital Trípoli, ainda é uma das últimas cidades em poder das forças leais a Kadhafi e milhares de civis ainda estão na cidade.
A liderança do Conselho Nacional de Transição anunciou o adiamento da formação de um novo governo até que o país esteja totalmente livre.
EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia, China, Turquia, Itália, Alemanha, Espanha, Catar, Jordânia, Japão, Tunísia, Egito, Marrocos, Bahrein, Níger, Colômbia, Brasil e União Africana, já reconhecem o CNT como representante do governo líbio.
A Líbia possui 6,4 milhões de habitantes e tem o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da África. É o quarto maior produtor de petróleo da África, depois de Nigéria, Argélia e Angola, com reservas estimadas em 42 bilhões de barris. A maior parte da produção é exportada para a Europa. A riqueza, porém, não é bem distribuída entre a população. Um terço vive na pobreza e a taxa de desemprego é de cerca de 30%. Esse é um dos principais motivos dos protestos.
Khadafi é o líder há mais tempo no poder na África e no Oriente Médio - desde 1969 - e um dos mais autocráticos. kadhafi assumiu o poder em 1º. de setembro de 1969, com apenas 27 anos, após um golpe de Estado que depôs a monarquia. Nas décadas seguintes, foi acusado de atentados terroristas e se tornou inimigo das potências ocidentais. Nos últimos anos, manobras políticas o reaproximaram do Ocidente.


Conclusão

A comunidade internacional já considera o governo líbio deposto, apesar do paradeiro de Kadhafi ser desconhecido. O desafio, agora, é constituir um novo governo em um país sem partidos políticos, Constituição e tradição democrática.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Papel da Mulher na Sociedade



 
Desde os primórdios da humanidade que a mulher tem lutado pelos seus direitos, tem lutado por uma vida melhor, pelo seu reconhecimento enquanto ser vivo. Antigamente, as mulheres eram usadas como sendo escravas e objectos sexuais. Faziam tudo o que lhes era imposto, eram consideradas um ser desprezível. Eram úteis apenas para cuidar dos filhos, executar as tarefas domésticas e satisfazer os homens. Aliás, infelizmente, ainda são tratadas assim em certos países.

Contudo, é graças à mulher que a nossa espécie continua.

A mulher, na minha opinião, é um ser único, é como alguém afirmou “ a flor mais sublime que a natureza deixou na Terra pelo seu perfume, pelo seu falar carinhoso e pela sua maneira de conseguir tudo o que anseia”. Como dizem os poetas, a mulher assemelha-se a uma rosa que exala perfume nos momentos mais tensos.

Foi ela quem inspirou os grandes pintores, os grandes escritores de textos literários, foi ela quem inspirou os músicos a criarem as mais belas canções.

A mulher é então um ser a que posso chamar de romântico, frágil e único. Contudo, para além da faceta, de mãe, feminina, mulher, etc., a mulher pode também ser trabalhadora, participativa e capaz de contribuir de algum modo para a evolução dos tempos e da nossa sociedade.

A meu ver, é necessário que a imagem de uma mulher que serve apenas para fazer anúncios de produtos industriais, mostrando o seu corpo, ou mesmo para fazer filmes de pornografia deve ser eliminada.

A mulher não deve ser vista de maneira diferente, deve ser considerada como um ser vivo e ter os mesmos direitos que os homens.

Penso que a mulher deve de assumir uma postura de ser humano e exercer a sua actividade de acordo com as suas posses, situação social ou grau de intelectualidade. Um fraco grau de intelectualidade contudo, não deve permitir o desrespeito.

Foi a partir da Revolução Francesa, em 1789, que o papel da mulher na sociedade começou a alterar-se. A exploração e limitação dos direitos marcaram essa participação feminina e aos poucos foram surgindo movimentos pela melhoria das condições de vida, de trabalho, a participação politica, o fim da prostituição, o acesso à instrução e a igualdade de direitos entre os sexos.

Em alguns países, felizmente, podemos ver que algumas mulheres já aderiram ao mundo da política, mundo este que desde sempre envolveu apenas homens. As mulheres cada vez mais participam no mundo não só da política mas também do desporto, da saúde, da engenharia etc.

Acredito que, se as mulheres desde sempre pudessem participar activamente na sociedade, então talvez o Mundo fosse um sítio melhor, com mais paz, amor e carinho.




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Tribos Urbanas



INTRODUÇÃO

Neste trabalho irá ficar a conhecer alguns movimentos chamados tribos urbanas.
Os jovens necessitam de procurar amigos com os mesmos gostos e pensamentos, formando um grupo. É bastante difícil caracterizar aprofundadamente um grupo pois estes estão sempre em mudança gerando novos grupos. Há vários tipos de movimentos, este trabalho contém informações sobre: basofes, betos, desportistas radicais, dorks, drag queens, emos, from uk, geeks, góticos, grunges, headbangers, hippies, mods, nerds, playboys, plocs, preppys, punks, rastas, skinheads, taceurs, vegans, white powers e yuppies.
Antes de começar a ler este trabalho, acho importante que se lembre de que é importante respeitar as diferenças mesmo que não concordemos com elas.


BASOFES

Origem:
EUA.

Estilo Musical:
Hip-hop e rap.

Aparência:
São reconhecidos pela sua extravagância em brincos, o chapéu e a bolsa que transportam.
Vestem roupas largas e adoram acessórios em ouro ou apenas dourados.

Características:
"Julgam-se” indivíduos criminosos que trocam bairros sociais por guettos Norte-Americanos.
São chamados de chunga, nome criado para caracterizá-los e estes não admitem que o são.
Têm falta de hábitos de higiene e são pobres.
Gostam de conduzir carros alterados com cores chamativas e com o volume da música extremamente alto.


BETOS

Grupo com mais adeptos em Portugal.

Origem:
EUA.

Estilo Musical:
Música electrónica, pop, músicas actuais.

Aparência:
Usam sempre as últimas tendências da moda.

Características:
São, normalmente, ricos e os que não o são fingem sê-lo.
A sua prioridade é a aparência.
Costumam ser “bonitos” e invejados.
Têm boas notas na escola.
Gostam de relacionamentos curtos e trocam de namorado(a) muitas vezes.
Não confraternizam com outras pessoas diferentes (que não usem roupas de marca, etc) apesar de serem muito sociáveis.
São chamados, também, de populares nas escolas.
Deixam-se influenciar por qualquer opinião.


DESPORTISTAS RADICAIS

Origem:
Surgiu em 1980 com a popularização das danças modernas depois se adaptaram para máquinas de ginásticas

Aparência:
Roupas próprias das modalidades desportivas praticadas

Manifestação:
Cultura ao corpo perfeito.
A sua prioridade é a saúde.


DORK

Origem:
EUA.

Aparência:
Extremamente magro  ou extremamente gordo, com falta de higiene pessoal.
Utiliza, geralmente, óculos pretos que, quando partidos, são arranjados com fita-cola.
Calças demasiado curtas. Vestem-se, normalmente, com roupas demasiado formais para a ocasião.

Características:
Anti-sociais, são incapazes de ter uma conversa excepto sobre temas técnicos, e tendem a  falar muito formalmente, especialmente com mulheres atraentes.
São péssimos desportistas devido a uma falta da força, de estamina, de adrenalina, de coordenação muscular e da inclinação em praticá-los.


DRAG QUEENS

Chama-se drag queen o homem que se veste com roupas exageradas femininas estilizadas]], e drag king a mulher que se veste como homem.

Origem:
EUA.

Hino:
"I will survive" de Gloria Gaynor.

Aparência:
São conhecidos pelos seus exageros no vestir, nos modos, na maquilhagem e pelo estilo cómico de se apresentar.

Características:
Existem também muitas drags que fazem eventos de heterossexuais, como animação de casamentos, festas de 15 anos, festas de finalistas, etc.
Embora na maioria das vezes os drag queens e kings sejam homossexuais (gays ou lésbicas), esta orientação sexual nem sempre é norma. Podem ser também bissexuais, assexuais e até mesmo heterossexuais.


EMOS

Emo (abreviação do inglês emotional).
O termo foi originalmente dado às bandas do cenário punk de Washington, DC que compunham num lirismo mais emotivo que o habitual.

Origem:
EUA.

Estilo musical:
Punk.
Algumas bandas: My Chemical Romance, Panic At The Disco, Mayday Parade.

Aparência:
Cabelos lisos e “colados” ao rosto.
Roupas pretas com caveiras, desenhos em xadrez, maquilhagem preta nos olhos (tanto rapazes como raparigas), pulseiras, colares e anéis pretos e com picos.

Características:
Gostam de estar nos cantos das casas ou qualquer lugar onde estão.
São muito emotivos, choram muito.
Fazem cortes na pela, principalmente nos pulsos, para se abstraírem das dos problemas emocionais.


FROM UK

Alvos preferidos das gozações, adolescentes adeptos do estilo Emo encontraram uma forma criativa – ainda que importada – de escapar do preconceito.

Origem:
Reino Unido

Estilo musical:
Equivalente ao dos Emo’s
 Algumas bandas: Bullet For My Valentine, Bring me the Horizon

Aparência:
Ao contrário dos Emo’s, os rapazes adeptos de From UK não utilizam o lápis preto nos olhos e as raparigas destacam os olhos com delineadores, rímel e sombras escuras.
Gostam de piercings nos lábios e nas sobrancelhas e alargadores de orelha


GEEKS

Aparência:
Excessivamente magros ou gordos, com roupas fora de moda, camisas (às vezes xadrez) muito fechadas e calças mais curtas do que deveriam.
As raparigas, geralmente, usam saia abaixo do joelho, meias à mostra e sapatos bem tradicionais.
É habitual vê-los de óculos, transportando calculadoras e portáteis.

Características:
Adora corrigir seus professores e colegas
Gosta de tudo relacionado à alta tecnologia
Gosta de filmes, livros e jogos de ficção científica/fantasia
Passa maior parte do tempo em frente ao computador
Tem sede de conhecimento, e quanto mais conhecimento adquire, mais deseja conhecer.
Gosta de ler, na maioria das vezes interessa-se por assuntos que a maioria não gosta ou desconhece o assunto
Encontra soluções fáceis para as coisas pois tem um rápido raciocínio.


GÓTICOS

Origem:
Reino Unido durante o final da década de 1970

Estilo musical:
Darkwave/gothic rock, death rock, trip hop, ebm, synthpop
Algumas bandas: Bauhaus, Joy Division, Specimen, The Cure, Siouxsie and the Banshees, Clan of Xymox, The Frozen Autumn

Aparência:
Roupas pretas, maquilhagens escuras (luto pela sociedade).

Manifestação:
Estudo sobre o que á de mais escuro nos seres humanos e que pode ser a fonte de libertação da sociedade.
Libertar as pessoas da manipulação daquilo que aparentemente é considerado satisfatório e desejável para o mundo.
Morte intelectual, ideológica dos seres e a favor de novas formas de ver o que aparentemente é novo e assustador para a sociedade


GRUNGES

Origem:
Seatle, EUA.

Estilo musical:
Rock alternativo, Punk rock, Noise rock, Heavy metal
Algumas Bandas: Nirvana, Pearl Jam, Alice in Chains, Soundgarden, Silverchair

Aparência:
Totalmente descompostos, usam calções abaixo dos joelhos, camisas de flanela quadriculadas, ténis sujos, calças rasgadas.

Manifestação:
Apoiam "o feio, o pobre, o sujo", em oposição ao glamour.


HEADBANGER

Headbanger ou metalhead é o um termo utilizado para designar um fã do estilo musical heavy metal ou qualquer uma das suas variantes. Também são designados metaleiros, termo que se refere especificamente à mesma tribo urbana.

Origem:
Final da década de 60.

Estilo musical:
Heavy metal, Extreme Gothic Metal, Symphonic Metal, Symphonic Black Metal, Vampyric Metal, Death Metal Melódico, Horror Metal.
Algumas bandas: Faith No More, HIM, KISS, Cradle Of Filth

Aparência:
O estilo chamado de old school é composto de casaco de ganga, camisola preta de banda ou não, calças de ganga, acessórios "opcionais" como cinto, braceletes e pulseiras e ténis alto, geralmente branco. Em épocas frias, casacos de couro também fazem parte do vestuário.


HIPPIES

Origem:
Califórnia, EUA em 1966.

Estilo musical:
Rock psicadélico, rock soft
Algumas bandas: The Beatles, Led Zeppelin, Pink Floyd

Aparência:
Cabelos muito compridos.
Roupas velhas e naturalmente rasgadas, para ir em oposição ao consumismo, ou então roupas com cores chamativas, além de diversos outros estilos incomuns (tais como calças boca-de-sino, camisas tingidas, roupas de inspiração indiana).

Características:
Uso de drogas como marijuana, haxixe, LSD, visando a "libertação da mente"
Culto pelo prazer livre, seja ele físico, sexual ou intelectual.
Repúdio à ganância e à falsidade.

Manifestação:
Defendem o amor livre e a não-violência


MODS

O símbolo usado pelo movimento Mod é originário da pop art, e foi baseado no símbolo usado nos aviões da RAF durante a Segunda Guerra Mundial; supõe-se que tenha sido uma evolução da t-shirt com um alvo estampado usada por Keith Moon, pois esta foi sua primeira conexão conhecida com os Mods.

Origem:
Londres no final da década de 50.

Estilo musical:
No início – Jazz moderno e rhythm and blues.
Mais tarde – Soul, ska jamaicano e o bluebeat
Algumas bandas: Small Faces, The Who e The Yardbirds

Características:
Utilizavam tipicamente scooters como meio de transporte, normalmente das marcas Lambretta ou Vespa
Depois que uma lei exigindo a instalação de pelo menos um espelho em motocicletas ser aprovada, os Mods adicionaram 4, 10, 32 espelhos às suas scooters como forma de gozar com a nova lei.
A sua vida social urbana era impulsionada, em parte, por anfetaminas


NERDS

Nerd é um termo que descreve uma pessoa que exerce intensas actividades intelectuais, que são consideradas inadequadas para a sua idade.
Também há uma versão na qual a palavra derivaria de Northern Electric Research and Development (Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da companhia Northern Electric do Canadá, hoje Nortel)

Origem:
Massachusetts Institute of Technology, Massachusetts, EUA na década de 50.

Aparência:
Semelhante à dos Geeks.

Sub-grupos:
Há muitos 'sub-grupos' de nerds. Dentre eles, pode-se destacar:
Geeks que são aqueles cujo interesse volta-se especialmente para a tecnologia, ciência e informática
Gamers, são os jogadores compulsivos de jogos de video
Cards Gamers, são os jogadores compulsivos de jogos de cartas (Yu-Gi-Oh, Magic, Pokemon)
RPGistas, são os participantes de Role playing games (RPG),   normalmente   medievais
Fanbase, ou também Fandom, é um grupo caracterizado por ser fã de uma obra, ou conjunto de obras específicas
Trekkers, ou Trekkie, é como são denominados os fãs de Star Trek
Otakus, são os viciados por animes, mangás e cultura japonesa
Doctor Who fandom
Fanposter
Harry Potter fandom
Science fiction fandom
Shipping
Songvid
Star Wars fandom
Tolkien fandom
Trekdom
Battlestar Galactica
Babylon V'ers


PLAYBOY

Playboy é um estilo de vida ou estereótipo onde o indivíduo não possui classe social determinante, sendo a maioria de classe média, que mantém uma intensa vida social com muitas mulheres, sem possuir um relacionamento fixo.

Origem:
EUA no início da década de 50.

Aparência:
Bem parecidos e costumam andar na moda. Utilizavam roupas finas apenas para a conquista de mulheres e não para a vivência do círculo social de elite.

Estilo musical:
POP, música electrónica
Algumas bandas: The All-American Rejects, Spice Girls, Black Eyed Peas.


PLOCS

Estilo musical:
POP e músicas infantis

Aparência:
Como ainda não foi inventado um meio de voltar à infância, eles usam acessórios, roupas e obviamente brinquedos infantis

Características:
Os ídolos líderes entre eles são Hello Kitty, Power Puff Girls, Tweety.

Manifestação:
“Queria tanto que minha infância voltasse!” esse é o lema dos Plocs.


PREPPY

Origem:
EUA

Aparência:
Sem muita maquilhagem. Componha um visual mais dia-a-dia, no máximo
um brilho labial incolor para realçar.
Roupas e acessórios clássicos e conservadores. As marcas que vestem essa cultura são tais como o estilo destas: Brooks Brothers, J. Press, J.Crew, J. Mclaughlin, Polo Ralph Lauren, Lacoste

Características:
Ter etiqueta é um dever para o visual Preppy.
É de extrema importância ser agradável com os seus colegas e mostrar respeito para com os outros. Um Preppy sempre tem um sorriso no rosto!

Manifestação:
Modo de vida não necessariamente requintado, e a não obrigatória aquisição do poder económico para a obtenção desse título social.


PUNKS

O estilo musical punk rock surgiu nos Estados Unidos com a banda The Ramones, que se baseou no rock and roll, com músicas simples e curtas, no máximo com três ou quatro acordes.

Origem:
EUA, em 1975.

Estilo musical:
Punk
Algumas bandas: Blink-182, Green Day, Fall Out Boy, The Offspring

Aparência:
alfinetes, símbolos, lenços no pescoço ou à mostra no bolso traseiro da calça, calças gangas rasgadas, calças pretas justas, bondage pants (calças xadrez com vários fechos nas pernas), pins de bandas punk e de protesto, casacos de couro com rebites e mensagens inscritas nas costas, coturnos, ténis converse, correntes, corte de cabelo moicano, colorido ou espetado, etc)

Características:
Como a maior parte dos movimentos populares, o movimento punk tem quase tantas nuances quanto o número de adeptos, mas em geral sustentam valores como anti-machismo, anti-homofobia, anti-fascismo, amor livre, anti-lideranças, liberdade individual, iconoclastia.

Manifestação:
Objectivo do movimento era a afirmação de um estilo, sem se envolver com questões éticas, políticas ou sociais.

Géneros punk:
Anarco/Peace-punk
Cowpunk
Crossover
Crust / Crustcore
D-beat
Deathrock
Fastcore
Garage punk
Goth-punk
Grindcore
Horror punk
New wave
No wave
Pop punk
Pós-punk
Pós-hardcore
Positive punk
Power-violence
Proto punk
Psychobilly
Punk rock
Queercore
Ska punk
Skate punk
Street-punk
Synth-punk
Thrash
Youth crew
Foder
Pinar


RASTA

O movimento Rasta (abreviatura rastafári) é um movimento religioso que proclama Hailê Selassiê I, imperador da Etiópia, como a representação terrena de Jah (Deus). O termo rastafári tem sua origem em Ras ("príncipe" ou "cabeça") Tafari ("da paz") Makonnen, o nome de Hailê Selassiê antes de sua coroação.

Origem:
Jamaica, nos anos 30.

Estilo musical:
Reggae
Algumas bandas: Alpha Blondy, Bob Marley, Burning Spear

Bandas portuguesas:
Kussondulola, Mercado Negro e Terrakota

Aparência:
Cabelos com rastas, roupas coloridas e leves

Características:
A cor vermelha simboliza a triunfante igreja dos Rastafari,
representando também o sangue dos mártires que existem na história dos rastas.
O preto representa a cor dos africanos, dos quais descendem 98% dos jamaicanos.
O verde caracteriza a beleza da vegetação da Etiópia e da terra prometida.
O amarelo é usado para simbolizar a abundância na sua terra natal.

Princípios:
Temos fortes objecções em relação a alterações agudas da figura do ser humano, corte e penteado [do cabelo], tatuagem da pele, cortes da carne.
Somos basicamente vegetarianos, dando uso escasso a certas peles animais, ainda assim proibindo o uso de carnes suínas de qualquer forma, peixes de concha, peixes sem escamas, caracóis, etc.
Adoramos e aceitamos mais nenhum Deus além de Rastafári, proibindo todas as outras formas de adoração pagã, apesar de as respeitarmos.
Amamos e respeitamos a irmandade da humanidade.
Desaprovamos e abolimos completamente o ódio, ciúmes, inveja, engano, fraude e traição, etc...
Não aprovamos os prazeres da sociedade moderna e os seus males correntes.
Temos a obrigação de criar uma nova ordem mundial de uma irmandade.
O nosso dever é expandir a mão da caridade a qualquer irmão/irmã que esteja em dificuldade, primeiramente aos que sejam Rastafaris e só depois a qualquer humano, animal, planta, etc...
Somos aderentes das antigas leis da Etiópia.


SKINHEADS

Carácter patriota, ultra-nacionalista, conservador, fascista e/ou integralista que promove acções violentas contra homossexuais, esquerdistas, diferentes tribos urbanas (em especial àquelas ligadas ao pensamento de esquerda), drogados, os neonazis também agridem em alguns casos judeus, prostitutas, e outras minorias.

Origem:
Reino Unido na década de 1960

Estilo musical:
ska, skinhead reggae e Oi!, punk rock e hardcore
Algumas bandas: Desmond Dekker, Derrick Morgan, Slade, Madness

Aparência:
Carecas.
Usam botas e suspensórios.

Características:
Existem vários tipos de Skinheads:
  - Os tradicionais, ou trads, que estão mais intimamente ligado aos costumes da década de 1960
  - Os boot-boys (mais tarde chamados de skinhead Oi! ou simplesmente skinhead)
  - Os casuais são uma continuação da evolução skinhead, que evoluiram dos hooligans
Outros grupos de curta existência como smoothies, suedeheads, crombie boy e outros.

Manifestação:
Em Portugal o termo também é utilizado por skinheads patriotas, nacionalistas e conservadores de extrema direita, no entanto o nacionalismo defendido pelos carecas portugueses está profundamente ligado à ideologia da supremacia branca e ao neonazi, uma vez que estes indivíduos afirmam ser a raça branca a origem e verdadeira identidade portuguesa.


TRACEUR

Traceurs ou Traceuses (para mulheres) são praticantes de Parkour e costumam reunir-se em locais com grande número de obstáculos, estudam cada um deles e fazem experiências antes de executar movimentos e exercícios desta disciplina.

Origem:
França

Aparência:
Calças e camisolas leves e ténis desportivo.

Características:
Sem limitações de espaços para ser praticado, o Parkour é acessível a
todos, possibilitando o auto-conhecimento do corpo humano e mente como o
desenvolvimento da força, resistência, coordenação motora, ao mesmo tempo que desenvolve a concentração, força de vontade, determinação e coragem.
Um traceur ou traceuse é sempre óptimo em outras actividades físicas que necessitam de auto-controlo, agilidade, destreza, força, raciocino rápido e observação.

Alguns movimentos de Parkour:
Kash Vault
Handed Vault
One Handed Vault
Two Handed Vault
Cat-To-Cat
Wallrun (corrida na Parede)
Monkey (passar o corpo entre os braços, apoiando no obstáculo)
Monkey stall
Jump (saltar de um lugar para outro)
Big Jump (salto alto)
Lazy vault
Lazy turn
Gate
Speed vault (um valt rápido e agìl)
Frog (salta-se e o obstáculo passa entre as pernas)
vault down(baseado no lazy vault)


VEGAN

Trata-se de uma abreviatura que parte da palavra "vegetarian", em que se consideram as 3 primeiras letras e as 2 últimas para formar a palavra vegan. O mesmo em português, na formação do termo vegano (s.m. adepto do veganismo - fem. vegana). Tem sido empregue também o termo vegan para se referir aos adeptos do veganismo.

Origem:
Inglaterra, em 1944

Aparência:
Vestem roupas de tecidos de origem vegetal (algodão, linho, etc) ou sintéticos (poliéster, etc).

Características:
Consomem-se basicamente cereais, frutas, legumes, vegetais, hortaliças, algas, cogumelos e qualquer produto, industrializado ou não, desde que não contenha nenhum ingrediente de origem animal.
Evitam o uso de alguns remédios alopáticos, por serem testados em animais. Podem optar pela fitoterapia, homeopatia ou qualquer tratamento alternativo.

Manifestação:
Para o vegan, animais não existem para os humanos, assim como o negro não existe para o branco nem a mulher para o homem. Cada animal é dono de sua própria vida, tendo assim o direito de não ser tratado como propriedade (enfeite, entretenimento, comida, cobaia, mercadoria, etc). Preferem usar os termos "animais não-humanos" ou "seres sencientes", em vez de "irracionais".

Dia Mundial do Vegan:
O dia 1 de Novembro, comemorado desde 1994, quando a Vegan Society da Inglaterra comemorou 50 anos de criação.


WHITE POWERS

É uma ideologia racista baseada na afirmação de que as pessoas brancas são superiores aos outros grupos raciais. O termo é por vezes utilizado especificamente para descrever uma ideologia política que defende social e político dominante para brancos.

Origem:
EUA, em meados dos anos 60.

Aparência:
Usam tatuagens da cruz suástica no peito e/ou a cruz de malta

Características:
Apesar de ter uma ideologia semelhante à dos Skinheads, não confraternizam com os mesmos.
Têm um treino pesado com armamento de fogo, tais como AK-47, AR-15,  FN FAL e pistolas de diversos calibres. Aprendem tácticas de guerra urbana-civil. Agridem as suas vítimas não por classe económica ou pelo o que fazem, mas sim pela cor, raça, ou opção sexual.

Manifestação:
Defendem que só as pessoas brancas, heterossexuais e outros, têm direito à vida.
Antes de haver o White Powers, foi criado o Black Powers, a única diferença entre os dois é os White Powers defendem a supremacia branca e os Black Powers defendem a supremacia negra.


YUPPIES

"Yuppie" é uma derivação da sigla "YUP", expressão inglesa que significa "Young Urban Professional", ou seja, Jovem Profissional Urbano.

Origem:
EUA

Aparência:
Vestem-se com roupas da última tendência da moda.

Características:
Praticam squash, golfe e ténis e almoçam em casas de sushi ou em bares da moda que servem cocktails
Têm entre os 20 e os 40 anos de idade, pertencem a classe média ou classe alta.
Normalmente, os yuppies são mais conservadores que a geração anterior, hippie.
Tendem a valorizar bens materiais (especialmente objectos da última moda). Investem na bolsa de valores, automóveis importados, inovações para residências e aparatos tecnológicos, como telemóveis mais sofisticados, portáteis, etc.
Depois dos 40 anos, muitos destes profissionais estabelecem-se em suas carreiras, e não necessitam mais ser tão ambiciosos quanto antes. Outros aposentam-se mais cedo. Outros reconsideram seu estilo de vida. Alguns passam por uma crise de meia-idade. Vários yuppies podem achar que seu estilo de vida falhou em lhes fornecer um significado para sua própria vida, depois de terem gasto o seu tempo apenas preocupados com a vida profissional.



CONCLUSÃO

Com este trabalho aprendi que existem inúmeras tribos urbanas e que, com o passar do tempo, vão surgindo mais.
Não tive grandes dificuldades na realização deste trabalho. Talvez a maior dificuldade tenha sido na escolha dos grupos a tratar pois são muitos.
Gostei de fazer este trabalho. Como não pertenço a nenhuma tribo, achei interessante ficar a conhecer um pouco de algumas delas. Pode ser que venha a pertencer a algum desses movimentos no futuro, apesar de não me sentir inclinada para tal neste momento.


BIBLIOGRAFIA

http://ajudaemocional.tripod.com/id361.html
http://pj_sc.br.tripod.com/textos/tribos_urbanas.htm
http://saber.sapo.cv/wiki/Categoria:Tribos_urbanas
http://tribos.blog.terra.com.br/2007/12/
http://tribusurbanas.no.comunidades.net/index.php
http://wapedia.mobi/pt/Drag_Queen
http://web.ist.utl.pt/mario.ferreira/ppii/TribosUrbanas.pps#280,25,Resultados do Inquérito
http://www.fashionbubbles2.com/2008/tribos-urbanas-movimento-hippie/
http://www.fromukoficial.com/2008/10/tribos-urbanas.html
http://www.mail-archive.com/ufoburn@yahoogrupos.com.br/msg04490.html
http://www.mundojovem.com.br/subsidios-grupo_jovens-03.php
http://www.sampaonline.com.br/todomundoteen/solange2002set.htm
http://www.spiner.com.br/modules.php?file=article&name=News&sid=1258
http://www.tecnet.pt/portugal/44093.html



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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

HISTÓRIA E ORIGEM DO HENTAI, MANGÁ E COSPLAY



No Oriente, a palavra hentai significa metamorfose, anormalidade, pornografia ou perversão sexual; nunca é usado para referir a atividade sexual "normal", nem qualquer entretenimento de sexo explícito. Os termos 18-kin , que significa "proibido a menores de 18 anos", e seijin manga (são usados pelos japoneses nesse sentido. História Acredita-se que o hentai seja inspirado em formas de arte erótica que já existem no Japão desde o Período Edo, que ocorreu de 1600 a 1867.

Naquela época, eram comuns gravuras tradicionais, conhecidas como ukiyo-e, que versavam todos os temas, inclusive o sexo e a nudez. Estas eram conhecidas como shunga, e utilizadas como manual para instruir recém-casados ao sexo, ou como objeto para auxiliar a masturbação. Muitas vezes, coleções de shunga eram dadas como presente de casamento para serem usadas na lua-de-mel. Com a Restauração Meiji, foi introduzida no Japão a cultura ocidental, que tinha na época grandes barreiras morais à nudez em público. Com isso, o shunga entrou em decadência, mas a pornografia continuou a existir de forma mais escondida. O surgimento do hentai moderno começou após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando permitiu-se novamente a publicação de material pornográfico.

Entretanto, até 1991 era proibida no Japão a divulgação de material com pêlos púbicos, obrigando os artistas a não desenhá-los. Mesmo hoje em dia, a ausência de pêlos é uma característica própria do hentai. Em 1983, a Nintendo lançou os primeiros pornográficos para computador no Japão. Esses jogos empregavam hentai, e não mulheres de verdade, para contornar as limitações gráficas dos computadores da época. O mercado de jogos hentai, a partir daí, alcançou um tamanho razoável em países do extremo oriente e publicou alguns títulos de pouca expressão no ocidente. No final da década de 80, o hentai ganhou um novo impulso com a popularização do doujin, ou mangás amadores. Estima-se que metade do mercado seja composto por pornografia, embora seja difícil calcular pois muitos desses trabalhos são divulgados pela internet. Características e gêneros A maioria dos hentais compartilha algumas características em comum. O estilo de desenho pode ter variações como nos mangás não-pornográficos, mas é quase universal que os pêlos pubianos não são desenhados, o que acaba dando uma aparência mais jovem às personagens.

Geralmente, dá-se preferência a personagens jovens. Também é comum que se retratem fetiches típicos dos japoneses, como o bukkake (ejaculação no rosto) e mulheres com partes do corpo de animais, geralmente gatos, conhecidas como nekomimi. Mesmo trabalhos não-pornográficos de anime e mangá retratam situações adultas e nudez leve, mesmo em obras voltadas ao público infantil (como em Sailor Moon, ou em Love Hina). O hentai pode ser dividido em vários gêneros, de acordo com a temática das relações exploradas na obra. Muitos fãs têm o seu gênero favorito, e alguns tipos de hentai podem ser considerados mais pervertidos do que outros.


DEFINIÇÃO DO HENTAI

Qual a primeira coisa que te vem à cabeça quando vê essa palavra? Diferentemente do que alguns podem imaginar, a arte do hentai tem um significado bem mais profundo do que a definição mais conhecida dele. Você sabia?

A palavra japonesa hentai é composta por dois kanjis: hen que significa “mudança” ou “estranho”; e tai cujo significado é “atitute”, “aparência”; portanto o vocábulo serve para indicar um comportamento diferente do costumeiro. O termo é, na verdade, uma contração da expressão hentai seiyoku, que significa “perversão sexual” e quando utilizado como gíria expressa o ato sexual em condições extremas ou bizarras, em relações heterossexuais ou homossexuais.

No oeste do Japão, a palavra tem conotação negativa e é utilizada para fazer referência à animes ou mangás cujo tema principal seja o sexo explícito. Saiba que no Japão, o termo não é associado à pornografia, sendo utilizadas as classificações 18-kin (“proibido para menores de 18″) ou seijin manga (“mangá adulto”) para designar este tipo de leitura.
Hentai vs H (etchi)
Se você digitar hentai em uma ferramenta de busca qualquer notará cerca de 60 milhões de resultados! Quase o dobro de resultados para as palavras japonesas mais comuns, como samurai, sushi e gueixa. Mas ao que se deve esse número surpreendente e qual o motivo de tanta popularidade?
Isso se deve ao fato de que o uso da palavra hentai para qualquer anime/mangá com referências eróticas/sexuais é uma inovação especificamente americana. Em japonês, o vocábulo serve somente para referenciar material sexual de conteúdo forte, extremo, anormal ou perverso; já os termos “etchi” (pronúncia japonesa da letra H) e ero (erótico) são utilizados para referenciar material cujo conteúdo é simplesmente sexual. Ou seja, para os japoneses hentai é uma subcategoria das publicações ero, enquanto para os americanos o termo tornou-se um gênero para todos os tipos de publicações de ilustrações sobre sexo!


A ORIGEM DO MANGÁ

O mangá é um gênero da literatura japonesa e é caracterizado por seus quadrinhos. Os mangás têm suas raízes no período Nara (século VIII d.C.), com o aparecimento dos primeiros rolos de pinturas japonesas: os emakimono. Eles associavam pinturas e textos que juntos contavam uma história à medida que eram desenrolados. O primeiro desses emakimono, o Ingá Kyô, é a cópia de uma obra chinesa e separa nitidamente o texto da pintura.

A partir da metade do século XII, surgem os primeiros emakimono com estilo japonês. O Genji Monogatari Emaki é o exemplar de emakimono mais antigo conservado, sendo o mais famoso o Chojugiga, atribuído ao bonzo Kakuyu Toba e preservado no templo de Kozangi em Kyoto. Nesses últimos surgem, diversas vezes, textos explicativos após longas cenas de pintura. Essa prevalência da imagem assegurando sozinha a narração é hoje uma das características mais importantes dos mangás.

No período Edo, em que os rolos são substituídos por livros, as estampas eram inicialmente destinadas à ilustração de romances e poesias, mas rapidamente surgem livros para ver em oposição aos livros para ler, antes do nascimento da estampa independente com uma única ilustração: o ukiyo-e no século XVI. É, aliás, Katsushika Hokusai o precursor da estampa de paisagens, nomeando suas célebres caricaturas publicadas de 1814 à 1834 em Nagoya, cria a palavra mangá — significando "desenhos irresponsáveis" — que pode ser escrita, em japonês, das seguintes formas: Kanji (漫画, Kanji?), Hiragana (まんが, Hiragana?), Katakana (マンガ, Katakana?) e Romaji (Manga).

Os mangás não tinham, no entanto, sua forma atual, que surge no início do século XX sob influência de revistas comerciais ocidentais provenientes dos Estados Unidos e Europa. Tanto que chegaram a ser conhecidos como Ponchie (abreviação de Punch-picture) como a revista britânica, origem do nome, Punch Magazine (Revista Punch), os jornais traziam humor e sátiras sociais e políticas em curtas tiras de um ou quatro quadros.

Diversas séries comparáveis as de além-mar surgem nos jornais japoneses: Norakuro Joutouhei (Primeiro Soldado Norakuro) uma série antimilitarista de Tagawa Suiho, e Boken Dankichi (As aventuras de Dankichi) de Shimada Keizo são as mais populares até a metade dos anos quarenta, quando toda a imprensa foi submetida à censura do governo, assim como todas as atividades culturais e artísticas. Entretanto, o governo japonês não hesitou em utilizar os quadrinhos para fins de propaganda.

Sob ocupação americana após a Segunda Guerra Mundial, os mangakas, como os desenhistas são conhecidos, sofrem grande influência das histórias em quadrinhos ocidentais da época, traduzidas e difundidas em grande quantidade na imprensa cotidiana.

É então que um artista influenciado por Walt Disney e Max Fleischer revoluciona esta forma de expressão e dá vida ao mangá moderno: Osamu Tezuka. As características faciais semelhantes às dos desenhos de Disney e Fleischer, onde olhos (sobretudo Betty Boop), boca, sobrancelhas e nariz são desenhados de maneira bastante exagerada para aumentar a expressividade dos personagens tornaram sua produção possível. É ele quem introduz os movimentos nas histórias através de efeitos gráficos, como linhas que dão a impressão de velocidade ou onomatopéias que se integram com a arte, destacando todas as ações que comportassem movimento, mas também, e acima de tudo, pela alternância de planos e de enquadramentos como os usados no cinema. As histórias ficaram mais longas e começaram a ser divididas em capítulos.

Osamu Tezuka produz através de seu próprio estúdio, o Mushi Production, a primeira série de animação para a televisão japonesa em 1963, a partir de uma de suas obras: Tetsuwan Atom (Astro Boy). Finalmente a passagem do papel para a televisão tornou-se comum e o aspecto comercial do mangá ganhou amplitude, mas Tezuka não se contentou com isso. Sua criatividade o levou a explorar diferentes gêneros — na sua maioria, os mangás tinham como público-alvo as crianças e jovens —, assim como a inventar outros, participando no aparecimento de mangás para adultos nos anos sessenta com os quais ele pôde abordar assuntos mais sérios e criar roteiros mais complexos. Ele também foi mentor de um número importante de mangakas como Fujiko & Fujio (dupla criadora de Doraemon), Akatsuka Fujio, Akira "Leiji" Matsumoto, Tatsuo Yoshida (criador de Speed Racer) e Shotaro Ishinomori.

Assim, os mangás cresceram simultaneamente com seus leitores e diversificaram-se segundo o gosto de um público cada vez mais importante, tornando-se aceitos culturalmente. A edição de mangás representa hoje mais de um terço da tiragem e mais de um quarto dos rendimentos do mercado editorial em seu país de origem. Tornaram-se um verdadeiro fenômeno ao alcançar todas as classes sociais e todas as gerações graças ao seu preço baixo e a diversificação de seus temas. De fato, como espelho social, abordam todos os temas imagináveis: a vida escolar, a do trabalhador, os esportes, o amor, a guerra, o medo, séries tiradas da literatura japonesa e chinesa, a economia e as finanças, a história do Japão, a culinária e mesmo manuais de "como fazer", revelando assim suas funções pedagógicas.


COSPLAY

Cosplay é abreviação de costume play que no inglês pode-se traduzir por "representação de personagem a caráter"; praticada principalmente (porém não exclusivamente) por jovens e que consiste em disfarçar-se ou fantasiar-se de algum personagem real ou ficcional, concreto ou abstrato, como, por exemplo, animes, mangás, comics, videojogos ou ainda de grupos musicais — acompanhado da tentativa de interpretá-los na medida do possível.

Existem muitas competições, onde pessoas de vários lugares do mundo se fantasiam com seus personagens favorios; muitas dessas pessoas participam apenas por diversão.







FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão (ANO 2000 - 2003)


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Conflitos entre Judeus e Palestinos


A História dos conflitos entre Judeus e Palestinos
“A História dos Conflitos "Palestina x Israel”

            A Palestina foi marcada neste século por uma colonização estrangeira que afetou o modo de vida de todo o Oriente Médio - a colonização judaica baseada no sionismo político, ideologia vinculada a um projeto de despossessão da terra de seus proprietários originais.
                A execução de parte das metas do sionismo, com o apoio norte-americano e inglês, é sem sombra de dúvida o fator mais importante na manutenção do estado de guerra no Oriente Próximo desde o início do século até os dias de hoje. Este movimento originou-se no final do século XIX, tendo como seu momento fundador o Congresso da Basiléia, em 1897, sob a liderança de Theodor Herzl.
                O historiador judaico-americano Norman Finkelstein, em importante obra sobre o assunto,  identifica o "consenso ideológico" em que se desenvolve a crença sionista.    Para Norman, um dos elementos centrais deste consenso, que a Palestina deveria um dia conter uma maioria judaica, provou ser o principal obstáculo para qualquer reconciliação com os árabes.
                O sionismo, como se desenvolveu nos primeiros tempos na Europa, era infelizmente ignorante das reais condições da Palestina. De fato, Herzltinha pronunciado triunfantemente o slogan "Para um povo sem terra, uma terra sem povo".
A futura proteção prometida pela liderança sionista à minoria árabe não excluía que, em princípio, o Estado pertenceria ao povo judeu.
                O sionismo desejou estabelecer um Estado que o povo judeu poderia alegar inteiramente como sendo seu. Em um Estado assim concebido, os não judeus, mesmo desfrutando os direitos de cidadania, poderiam esperar figurar, na melhor das hipóteses, como uma excrescência no corpo político.
Esta formulação sionista levou às duas questões políticas que prevaleceram durante o mandato britânico: a partilha e a transferência de população. Para o movimento sionista, a pátria "histórica" dos judeus incorporava toda a Palestina, incluindo a Transjordânia, as Montanhas de Golan e o sul do Líbano (embora ainda haja facções sionistas defendendo que o "Sião" estende-se dos rios Nilo ao Eufrates).
                Ao final da I Guerra Mundial, o Oriente Médio foi dividido entre França e Inglaterra, que estabeleceram suas áreas de influência. A França estabeleceu mandatos sobre a Síria e o Líbano, enquanto a Inglaterra controlava a Palestina e a Jordânia. Os ingleses apoiaram o projeto do sionismo e autorizaram a entrada de imigrantes judeus provenientes da Europa e EUA, que vieram a desequilibrar o equilíbrio populacional da região. Em 1914 havia 500.000 muçulmanos e cristãos na Palestina contra 85.000 judeus.
                Estes novos imigrantes, que se estabeleceram em assentamentos no campo, eram europeus ignorantes e insensíveis aos costumes árabes na Palestina. Por exemplo, após estabelecer suas colônias, bloqueavam os direitos costumeiros de pastagem às vilas adjacentes, tomavam os carneiros que ultrapassavam as fronteiras e multavam os árabes que eram seus donos. Tais condutas levaram a violentos conflitos entre os árabes e os judeus sionistas, pois os árabes sentiam-se alienados das terras que cultivaram por séculos.
                Como os objetivos das comunidades árabe e judaica divergiam, na década de 20 começou o ciclo de violência que até hoje não terminou.
Em 1929 ocorreu o primeiro conflito grave, causado por uma disputa religiosa entre judeus e muçulmanos em Jerusalém, seguida de confrontos em Jerusalém e Hebron que deixaram mais de duas centenas de mortos. Em 1936, os palestinos começam uma greve geral e repetiu-se em escala muito maior a seqüência dos eventos de 1929 de violência árabe e resposta britânica.
                Após a Guerra, os sionistas repudiaram o mandato britânico e começaram a batalha contra a Inglaterra, atacando seus postos e tomando suas armas para o conflito que viria a seguir - ao mesmo tempo em que compravam armas da Tchecoslováquia. Com o fracasso dos planos de partilha propostos pelos ingleses, o assunto foi levado às Nações Unidas. Em maio de 1947 instalou-se a Comissão Especial das Nações Unidas para a Palestina (UNSCOP), que terminou suas investigações em agosto. A proposta da comissão foi levada a votação em assembléia presidida pelo representante brasileiro na ONU, Ministro Oswaldo Aranha, em novembro de 1947.
                Colocado em votação o plano de partilha da UNSCOP, o resultado foi o esperado, uma vez que as grandes potências haviam decidido seus votos favoravelmente à partilha: 33 países votaram a favor, 13 votaram contra e 10 se abstiveram.
A decisão das Nações Unidas foi seguida pelo avanço imediato dos sionistas sobre territórios que não lhes haviam sido consignados pelo organismo internacional, e dos exércitos dos países árabes sobre o novo território israelense, dando origem à guerra de 1948 ou primeira guerra árabe-israelense - conflito conhecido ainda como o Desastre (para os palestinos), a Guerra da Palestina (para os países árabes), ou a Guerra de Independência (para os judeus), embora a história mostre que de fato trata-se de uma Guerra de Colonização.
                Apesar de que inicialmente as Forças de Defesa Israelenses tivessem dificuldades para conter a invasão dos exércitos regulares árabes, em dezembro de 1947 a situação era a oposta: o exército egípcio havia sido empurrado para o sul e Israel avançou para o Deserto do Sinai, evacuando-o após pressão internacional; no norte, as forças israelenses derrotaram as pequenas forças libanesas e sírias e capturaram parte do Líbano, evacuando esta área após os acordos de 1949. Ao final da guerra, Israel tinha se apoderado de uma área duas vezes maior do que a designada pelas Nações Unidas, ali se estabelecendo militarmente e proclamando a criação do seu Estado em maio de 1948. O Estado dos palestinos previsto pela ONU deixava de se tornar uma realidade, tendo seu território dividido entre Israel, Transjordânia e Egito.
                Com o avanço israelense para as áreas designadas aos palestinos, a população local em cada área sucessivamente conquistada abandonou suas aldeias e cidades, tornando-se um povo refugiado.
                Os anos compreendidos entre o final da década de 1940 e os dias de hoje testemunharam a manutenção do conflito entre israelenses e árabes - especialmente palestinos. Uma visão simplista ou deformadora da realidade aponta para o reconhecimento de sete guerras árabe-israelenses entre novembro de 1947 e junho de 1982.
                Essas classificações, se funcionais para os propósitos do relato histórico, obscurecem o fato de que na realidade trata-se da mesma guerra que vem sendo travada desde os anos 30, quando a colonização sionista da Palestina tornou-se definitivamente conflituosa com a sociedade árabe local. Desta forma, o mais recomendado seria considerar que a guerra árabe-israelense é a mesma desde os anos 30, porém com diversos ciclos de violência.
Estabelecido o Estado sionista e estabelecido o cessar-fogo entre Israel e os países árabes em 1949, ao longo da década de 50 os antagonismos mútuos foram traduzidos em atos políticos, econômicos e militares como boicote árabe a produtos israelenses, fechamento do golfo de Tirana e do Canal de Suez aos navios de Israel, infiltração armada através das fronteiras e ataques israelenses sobre Jordânia, Faixa de Gaza e Síria.
                Em 1956, Israel, em coalizão com a França e Inglaterra e armado pela primeira, atacou o Egito, procurando deter sua evolução a potência regional sob o comando de Nasser, líder de um forte nacionalismo pan-árabe e aliado à URSS. Eram três os objetivos estratégicos israelenses: atingir o canal de Suez para abrir caminho para a operação anglo-francesa; destruir o exército egípcio no Sinai; e capturar Sharm el-Sheikh, ponto ao sul do Sinai dominando os Estreitos de Tirana.
                O que foi inicialmente uma vitória militar de Israel, que com o domínio total dos ares levou somente quatro dias para atingir seus objetivos, tornou-se uma vitória política para Nasser, que continuou no poder. Sob forte pressão de Washington, os ingleses e franceses foram obrigados a retirar-se do Egito e no ano seguinte Israel evacuou a Faixa de Gaza e o Deserto do Sinai.
                No início de 1967, temendo o aumento do nacionalismo trans-árabe, o governo norte-americano autorizou Israel a lançar uma guerra contra Egito, Síria e Jordânia - a  Guerra dos Seis Dias, de junho de 1967, teve conseqüências profundas para o mundo árabe. Um ataque surpresa das forças israelenses destruiu as forças aéreas do Egito e da  Síria, enquanto em terra Israel atacava posições egípcias no Sinai e em Gaza. A Jordânia tomou o governo internacional de Jerusalém e bombardeou Tel-Aviv; em resposta,  Israel atacou e capturou toda a margem ocidental do Rio Jordão, incluindo Jerusalém, capturando ainda as Montanhas de Golan, pertencentes à Síria.
                Este movimento renovou a guerra pela Palestina, sob o controle israelense a oeste do Rio Jordão. Em Israel, a posse da Margem Ocidental gerou uma onda de nacionalismo místico que reforçou a ligação a um território cujo valor estratégico tinha sido demonstrado pela guerra. No mundo árabe, a OLP ganhava sua autonomia, tornando-se um ator importante no futuro do conflito.
                Nos territórios ocupados, o regime era de total falta de liberdade e respeito com as populações locais. O relatório da Liga Israelense pelos Direitos Humanos e Civis relata como se dava a negação de todos os direitos de expressão e organização política sob o regime de ocupação. Em outras palavras, a liberdade, liberdade total de expressão e organização prevista na Carta dos Direitos Humanos (liberdade de organização política, demonstrações, assembléias e qualquer outra forma de atividade política não-violenta) é totalmente negada aos palestinos sob a ocupação israelense.
                Além da falta de liberdade política, há ainda a questão da exploração do trabalho, pois aos palestinos são oferecidos os piores empregos e salários mais baixos do que os pagos aos israelenses - situação que predomina até hoje nos territórios ocupados e dentro de Israel.
                A resistência palestina, entretanto, tornava-se proeminente. Com a permissão do Rei Hussein da Jordânia, a OLP passou a usar este território como base, formando um Estado dentro de um Estado e intensificando suas operações contra Israel: bombardeios através da fronteira jordaniana e libanesa; sabotagem dentro de Israel; violência contra alvos israelenses e judeus fora do Oriente Médio. Estas atividades tiveram um papel crucial no estabelecimento da OLP no mundo árabe e para familiarizar a comunidade internacional com a OLP e a questão palestina. A discordância da OLP a aceitar o cessar-fogo levou à guerra civil dentro da Jordânia e à sua expulsão deste país em setembro de 1970. Em conseqüência, a OLP estabeleceu-se no território libanês, construindo não apenas uma estrutura política e militar, mas também assistencial e educacional.
                Em outubro de 1973 ocorreu novo conflito árabe-israelense, referido pelos árabes como Guerra do Ramadam e pelos israelenses como Guerra do Yom Kippur. A Arábia Saudita envolveu-se no conflito, impondo, junto com o Iraque e a Líbia, o boicote à venda de petróleo aos apoiadores de Israel. A União Soviética ajudou o Egito a evitar uma derrota militar decisiva, enquanto os Estados Unidos sentiam que o momento deveria ser usado para estimular o movimento de ocidentalização do Egito.
                A guerra terminou inconclusivamente com o cessar-fogo imposto pelos norte-americanos em 24 de outubro de 1973. Em Golan, Israel havia ganhado mais território; no sul, estava em controle de grande parte do território egípcio, porém os egípcios dominavam a margem oriental do Canal de Suez. Politicamente, a vitória não foi egípcia nem israelense: em Israel, havia um grande número de mortos, feridos e prisioneiros de guerra; houve um declínio interno da força do governo e enfraquecimento da posição de Israel regional e internacionalmente, acompanhado de um aumento da influência árabe no mundo.
                Uma importante conseqüência da Guerra de Outubro foi que provocou o fim do impasse que prevalecia desde 1967, levando os protagonistas a participar do processo de paz promovido pelos Estados Unidos - que fornecera armas para Israel no meio da guerra e ao mesmo tempo salvara o Egito de uma derrota total. Com o adiamento da questão da autonomia palestina, tornaram-se possíveis os acordos de Camp David em 1978, que selaram a paz entre Egito e Israel.
                Em 1978, em seguida a um forte atentado em Israel, o exército israelense invadiu o Líbano até o Rio Litani. Mas o Conselho de Segurança da ONU ordenou a sua retirada.
                Em 1982, Israel invadiu novamente o Líbano visando acabar com a presença da OLP naquele país. À época, a moderação de Arafat, que passava a pregar a convivência com os israelenses, era uma ameaça para os objetivos expansionistas destes, portanto novas atitudes militares teriam de ser tomadas. Desta vez, os israelenses ocuparam boa parte de Beirute, onde a destruição foi incalculável - somente nos primeiros anos da década de 90 a cidade passou a ser reconstruída e a recuperar parte de seu antigo glamour. O total de civis libaneses mortos devido à ocupação israelense foi superior a 20.000 pessoas.
                A ação proposta pelo ministro da defesa Ariel Sharon deveria ser curta, porém de fato teve a duração de vários meses. Seus objetivos eram de: destruir a infra-estrutura militar da OLP no sul do Líbano e eliminar sua capacidade de bombardear o norte de Israel; se prevenir contra a possibilidade da Síria lançar uma nova guerra; ajudar a reconstruir o governo central libanês ajudando o aliado israelense Bashir Gemayel; melhorar sua posição no processo de paz destruindo a base territorial autônoma da OLP no Líbano e formando uma relação normal com um segundo estado árabe.
Temendo ainda a permanência de dois mil militantes palestinos da OLP nas áreas sul e oeste de Beirute, Israel decidiu tomar também esta parte da cidade, provocando imensa destruição e mortandade. Sob a vigilância e permissão do exército israelense, as milícias falangistasmassacraram os acampamentos palestinos de Sabra e Chatila, deixando 3297 palestinos mortos, o que deu um novo desenvolvimento à guerra - Israel foi forçado a concordar com a retirada de suas forças do Líbano, onde seriam substituídas por uma força internacional.
                A estratégia israelense fracassou ao deixar o Líbano em convulsão, permitindo a entrada dos sírios, e ao reforçar a identidade e a ligação dos palestinos que, apesar de exilados, logo se reagrupariam novamente e com mais força (expulsa do Líbano, a cúpula da OLP recebeu asilo na Tunísia). Além disso, o aliado israelense Bashir Gemayel foi assassinado logo após ter assumido o governo e nenhum outro líder libanês recebeu a aprovação do governo sionista.
                Em maio de 1983, um acordo entre Israel e o Líbano efetivou a saída das forças israelenses de Beirute, porém o entendimento sobre o retorno à normalidade no sul permaneceu não efetivo porque as tropas sírias tampouco deixaram o Líbano (pelo acordo, todas as forças estrangeiras deveriam deixar o país), além de não haver interesse para Israel na retirada de suas forças do sul do Líbano. Posteriormente, as forças israelenses foram substituídas pela milícia do Major Haddad (Exército do Sul do Líbano), que passou a controlar o sul do país sob instrução e comando israelense. O Líbano sul tornou-se então teatro de combates opondo a milícia pró-israelense e os destacamentos israelenses à resistência islâmica libanesa, capitaneada pelo Hizbollah.  Esta situação perdurou até maio de 2000, quando a guerrilha de resistência conseguiu impor aos israelenses uma retirada unilateral e provocou a desarticulação do ESL.
                Em 1987, o movimento de resistência palestina à ocupação israelense toma novo fôlego na forma da intifada, também conhecida como revolta das pedras, em que a população dos territórios ocupados demonstrou oposição ao domínio israelense, através de greves, manifestações e apedrejamentos dos postos militares e soldados israelenses, provocando a retomada da questão em nível internacional e levando aos processos de paz que culminaram com o acordo de Oslo, realizado entre Arafat e Rabin em 1993.   Segundo este acordo estava prevista uma retirada progressiva das tropas israelenses dos territórios palestinos ocupados em 1967, o que foi sendo protelado pelos sucessivos governos israelenses após a morte de Rabin. A assinatura do acordo de paz entre Israel e a Organização da Libertação da Palestina, estabeleceu um autogoverno da Palestina, em 1994.

 

O Conflito Hoje


            O não cumprimento do acordo por parte dos israelenses levou à retomada da intifadano final de setembro de 2000, agora mais forte do que jamais foi e incluindo também a população árabe de Israel. Os palestinos exigem a retirada incondicional de Israel dos territórios ocupados (incluindo os assentamentos ilegais que ali vêm sendo construídos), conforme a Resolução N. 242 da ONU. Exigem também a desocupação da parte árabe de Jerusalém (Jerusalém oriental), que deverá ser a capital do futuro Estado palestino.
                E hoje, cenas como essas se vêem a todo o momento na TV. Sinal de que o grande conflito Palestina x Israel ainda tem muito tempo de "vida" pela frente.






FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão (ANO 2000 - 2003)


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